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Planta descoberta nas Filipinas pode ser usada para recuperar metais do solo

21 de maio de 2014

Uma nova espécie de planta descoberta por cientistas da Universidade das Filipinas consegue acumular metais em seu organismo. Segundo Edwino Fernando, autor do artigo publicado na revista PhytoKeys e investigador-chefe da pesquisa, a esp&eacut

Uma nova espécie de planta descoberta por cientistas da Universidade das Filipinas consegue acumular metais em seu organismo. Segundo Edwino Fernando, autor do artigo publicado na revista PhytoKeys e investigador-chefe da pesquisa, a espécie denominada Rinorea niccolifera pode armazenar até 18 mil partes por milhão (ppm) de níquel em suas folhas.

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O artigo aponta que plantas com essa capacidade podem ser utilizadas no setor de mineração. O objetivo seria plantar brotos da espécie nos sites onde ocorreram atividades minerárias para gerar, mesmo que pequena, uma taxa de recuperação de metais que existem em determinado solo.

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O habitat da Rinorea niccolifera, de acordo com a pesquisa, tende a ser próximo de regiões em que há cavas a céu aberto ligadas ao setor de mineração. O artigo publicado na PhytoKeys faz parte de um programa de reabilitação e restauração de áreas mineradas.

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A capacidade de absorver grandes quantidades do metal ocorre em menos de 1% das plantas utilizadas nos testes feitos em solo rico em metais, segundo a pesquisa. Em todo mundo, apenas 450 espécies identificadas possuem característica similar.

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A planta foi encontrada na parte ocidental da Ilha de Luzon, nas Filipinas, área conhecida pelo solo rico em metais pesados. “Plantas ‘hiperacumuladoras’ têm grande potencial para o desenvolvimento de tecnologias ecológicas, como a fitorremediação e a fito-mineração”, disse Agostinho Doronila, co-autor do artigo sobre a nova espécie.

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A fitorremediação ocorre quando as plantas são usadas para descontaminar o solo, sugando para si os metais pesados contidos no ambiente. A fito-mineração trata-se do uso dessas plantas para agregar valor a áreas de coleta de metais valiosos.

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O artigo foi enviado para a revista em 27 de janeiro, aprovado em 2 de abril e publicado em 9 de maio. Fernando e Marilyn Quimado, que também participou da produção do artigo, são do Departamento de Ciências Biológicas Florestais da Universidade de Filipinas; Doronilla é do Grupo de Pesquisa da Escola de Química da Universidade de Melbourne, na Austrália.

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Fonte: Notícias de Mineração Brasil

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