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Porto Sul escoará milhões de toneladas de minério de ferro

13 de janeiro de 2012

rnRepresentantes da Sul Americana de Metais S/A (SAM), empresa do Grupo Votorantim voltada para a extração de minério de ferro, participaram de uma reunião na manhã desta quinta-feira (12), no Palácio Paranag

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Representantes da Sul Americana de Metais S/A (SAM), empresa do Grupo Votorantim voltada para a extração de minério de ferro, participaram de uma reunião na manhã desta quinta-feira (12), no Palácio Paranaguá, com o prefeito Newton Lima, vereadores e secretários municipais. Na oportunidade, eles apresentaram o Projeto Vale do Rio Pardo, trabalho que vem sendo desenvolvido através de uma parceria com a empresa chinesa Honbridge Holdings. O empreendimento é composto por uma futura área de mina localizada no norte de Minas Gerais, uma planta de beneficiamento, um mineroduto que vai atravessar 21 municípios nos estados de Minas e Bahia, num total de 481 quilômetros, e o Porto Sul.

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Durante sua exposição, o diretor de Relações Institucionais da SAM, Geraldo Magela, informou que o minério de ferro será extraído de uma região que inclui os municípios mineiros de Grão Mogol e Padre Carvalho. De lá, segundo o projeto integrado da Sul Americana de Metais, ele será transportado através de um mineroduto até o Porto Sul.

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“Nossa previsão é de que, após o cumprimento de todas as fases de licenciamento ambiental, estejamos iniciando a construção em 2013. Se tudo ocorrer dentro do cronograma inicialmente proposto, deveremos iniciar nossas operações no Porto Sul no fim de 2014 ou no início de 2015”, enfatizou Magela.

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Com investimentos totais estimados em US$ 3 bilhões, o projeto deverá promover o escoamento de 25 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, o que, segundo Geraldo Magela, poderá representar cerca de 50% da movimentação de cargas do Porto Sul. “É importante ressaltar que esse investimento se justifica por vários fatores, entre os quais o tempo mínimo de exploração da futura mina, que pode chegar a 50 anos”, salientou o diretor de Relações Institucionais da Sam.

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O minério de ferro é largamente utilizado na indústria para a produção de inúmeros ítens, ligados às mais diversas áreas, como construção civil, automobilismo, informática e utensílios em geral. Os principais mercados, de acordo com estudos atualizados, continuam sendo a China (ainda em ritmo de expansão), a União Europeia e a Índia. Além do prefeito Newton Lima e de seu secretariado, participaram da reunião o presidente do Poder Legislativo ilheense, Edvaldo Nascimento (Dinho Gás), e os vereadores Valmir Freitas e Tarcísio Paixão.

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Mineroduto

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O mineroduto é um sistema de dutos que fica enterrado a uma profundidade média de 1,5 metro. Ao ser extraído, o minério é moído bem fino e, em seguida, misturado com água, formando, com isso, uma polpa (70% de minério e 30% de água). Essa polpa é transportada dentro dos tubos a uma velocidade controlada por sistemas de bombeamento que garantem a segurança da operação, já que passam por um rígido e minucioso controle técnico e ambiental.

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A faixa de terra por onde passa o mineroduto é o modo de transporte da produção gerada numa mina. Ela é a parte da atividade de mineração, que, por sua vez, é considerada de utilidade pública. Isso ocorre porque, no Brasil, o governo federal é proprietário de todo o subsolo do país. Assim, a faixa de servidão, vista como uma área de manutenção, existe para garantir a segurança do mineroduto, da população e do meio ambiente. De acordo com a Sul Americana de Metais, quando o mineroduto estiver em funcionamento, será por essa área de servidão que os técnicos poderão fiscalizar e manter as condições de segurança da tubulação.

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Servidão

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Com relação à implantação das áreas de servidão (locais por onde o mineroduto passará), a Sul Americana de Metais S/A informa que vai procurar todos os proprietários e moradores das terras envolvidas. Segundo a empresa, todos receberão informações constantes sobre o projeto e suas respectivas fases. “Além disso, a SAM irá conduzir, de forma justa e responsável, as negociações com esses proprietários, garantindo sempre a tranquilidade e o entendimento de todos”,  garante a coordenadora de Relações Comunitárias da empresa, Gizelle Andrade.

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Fonte: Agora Online

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