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Potássio do Brasil confirma projeto na Amazônia

5 de abril de 2013

A Potássio do Brasil, controlada pelo grupo canadense Forbes & Manhattan, banco de capital fechado que desenvolve projetos internacionais de mineração, confirmou que pretende investir US$ 2 bilhões em um projeto de exp

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A Potássio do Brasil, controlada pelo grupo canadense Forbes & Manhattan, banco de capital fechado que desenvolve projetos internacionais de mineração, confirmou que pretende investir US$ 2 bilhões em um projeto de exploração de potássio na Amazônia.

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Básico para adubos, o potássio tem poucas fontes viáveis de exploração no Brasil, que atende a mais de 90% da demanda dos produtores com importações. Assim, dezenas de empresas, a maioria de pequeno porte, realiza pesquisas no país em busca de oportunidades, principalmente em Sergipe e no Amazonas.

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O projeto da Potássio do Brasil está na etapa inicial e ainda terá que obter seu licenciamento ambiental, o que poderá ser uma tarefa difícil, de acordo com ambientalistas. Helio Diniz, presidente empresa, confia que o projeto não deverá ter problemas nesta frente, uma vez que a área já é desmatada e ocupada por pasto.

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Um relatório técnico do projeto está em elaboração e a expectativa da empresa é entrar com pedido de lavra no início de 2014. Na mesma época, deverá ser apresentada a requisição de licença ambiental prévia. A jazida é na região de Autazes, no Estado do Amazonas.

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As reservas de minério, segundo a empresa, contêm mais de 500 milhões de toneladas e teores acima de 30% de cloreto de potássio. A empresa contratou a alemã Ercosplan para realizar uma auditoria independente para a validação das reservas. Os resultados devem sair neste mês.

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As pesquisas de campo começaram em 2009. A Potássio do Brasil já investiu R$ 110 milhões, e informa que executou mais de 30 mil metros de sondagens, com 34 furos concluídos. O objetivo é que a operação comercial comece em quatro anos.

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Segundo a empresa, as características técnicas da jazida permitem estimar que os custos operacionais serão de US$ 85 por tonelada de minério lavrado e processado. A produção anual é prevista em 2 milhões de toneladas de cloreto de potássio.

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Conforme já informou o Valor, o Brasil ainda está longe de reduzir sua dependência externa de potássio. Só um projeto – o Taquari-Vassouras, da Vale, em Sergipe – está em produção em escala comercial, mas a mina que o abastece deverá chegar à exaustão nesta década.

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O grupo canadense Forbes & Manhattan, que controla a empresa, também é dono da companhia Belo Sun, que está à frente de um polêmico projeto de lavra de ouro na região de Altamira, a menos de 20 quilômetros da barragem de Belo Monte, usina em obras no rio Xingu (PA).

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Os dois projetos têm seus processos de licenciamento tocados por secretarias estaduais de meio ambiente. No Pará, o Ministério Público Federal pediu que o Ibama, órgão federal, assumisse o licenciamento da mina de ouro, dada a sua complexidade e sinergia com a hidrelétrica. Até agora, porém, o licenciamento permanece na esfera estadual.

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Fonte: Valor Econômico

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