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Que me perdoem os petistas mais renitentes, mas a presidente Dilma acaba de fazer um grande favor ao país, tirando a trava ideológica que ainda restava para que o país se estruture para um crescimento realmente sustentável. Ao se atrever a enfrentar petistas do século passado, iniciando um processo de concessão, ou de privatização como queiram, a presidente colocou o Brasil nos tempos atuais e assumiu um posicionamento que, na prática, Lula já havia incorporado em 2003, com a Carta aos Brasileiros, que abriu caminho para sua primeira eleição.
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Ao anunciar a parceria com o setor produtivo para viabilizar as obras de infraestrutura de que o país necessita Dilma incorpora ao esforço de seu governo muito mais do que recursos financeiros. Ela restabelece no empresariado a confiança de que o governo tem mesmo o compromisso com o desenvolvimento e que se propõe a vencer o atraso que sustentou durante todo este tempo o discurso político.
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Poderíamos ter aliado os avanços no campo social, alguns deles bastante discutíveis, com um crescimento sólido, menos baseado no consumismo, capaz de dar às pessoas as condições para uma melhor qualidade de vida. Poderíamos, mas paramos no tempo para que os petistas não se vissem obrigados a dar continuidade, com os devidos aperfeiçoamentos e correções, ao que se iniciara no governo de Fernando Henrique. À custa do retardamento de um processo inexorável, o discurso ideológico foi mantido. Dilma agora adota a postura de quem pensa nas próximas gerações, não nas próximas eleições, e se mostra estadista, capaz de fazer o necessário. Mesmo que o necessário não seja visto como tal por companheiros. Há entre o empresariado um indisfarçável otimismo, que beira a euforia, com o programa de concessões já anunciado e o que ainda virá, envolvendo portos e aeroportos. Presidente do Instituto Brasileiro de Mineração -IBRAM, o mineiro Fernando Coura é um destes entusiastas. Para ele, o anunciado pacote de concessões é uma “injeção na veia” da economia brasileira. “Foi o melhor plano que já vi e que, certamente, vai impulsionar a economia brasileira”. Coura garante que o setor que lidera, está apto a fornecer tudo o que é necessário para a melhoria dos setores rodoviário e ferroviário do país.
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Há capacidade instalada para isto e o fortalecimento do mercado para os produtos minerais e metalúrgicos está vindo num momento de uma retração que se inicia nos importadores e que já reflete no preço do que exportamos. Mas o que preocupa o otimista Coura é o que preocupa a todo o setor produtivo: a manutenção dos muitos entraves que retardam, e até inviabilizam , muitos investimentos. É preciso, com urgência, que sejam revistos muitos aspectos de nossa legislação que sustentam os entraves burocráticos. Ninguém em são consciência, pode almejar uma sociedade inteiramente desregulamentada. Não daria certo. Assim como não dá certo uma sociedade totalmente burocratizada. Este o nosso risco.
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Fonte: Jornal de Uberaba
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