Produção de minério de ferro deve crescer 60,78% até 2016 no Brasil

16 de outubro de 2012

rnO Diretor de Assuntos Minerários do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Marcelo Tunes, afirmou que o Brasil deve produzir, em 2016, 820 milhões de toneladas de minério de ferro. Segundo o executiv

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O Diretor de Assuntos Minerários do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Marcelo Tunes, afirmou que o Brasil deve produzir, em 2016, 820 milhões de toneladas de minério de ferro. Segundo o executivo, a produção deve atingir 510 milhões de toneladas em 2012.

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Com a maior produção do país e a segunda maior do mundo, a Vale deve atingir neste ano produção de 360 milhões de toneladas de minério de ferro, de acordo com Tunes. A projeção para a produção da companhia brasileira em 2016 é de 425 milhões de toneladas.

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A segunda maior produção no país é da Samarco, com previsão de 24 milhões de toneladas em 2012. Para 2016, a companhia deve produzir 30,5 milhões, destacou o executivo do IBRAM.

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Tunes também informou as projeções para a brasileira MMX, do grupo EBX de Eike Batista. Segundo ele, a produção da MMX deve atingir 13 milhões de toneladas neste ano e 42,5 milhões de toneladas em 2016.

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Investimentos mantidos

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Tunes afirmou que não houve ainda cancelamento de projetos para a produção de minério de ferro no Brasil, apesar da queda dos preços da commodity, em função da crise internacional. Segundo o executivo, o avanço da tecnologia no segmento permite o desenvolvimento da produção do minério de forma mais econômica.

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‘O que estamos vendo são novos projetos entrando’, afirmou Tunes. ‘Esse cenário é verdadeiro também para outros bens minerais’, disse.

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O executivo destacou que a nova legislação para a mineração no país, em discussão ao âmbito do novo código de mineração, que está sendo elaborado pelo governo, é ‘um ponto de interrogação’. Segundo ele, a atual legislação é positiva para o país.

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‘[…] boa parte da demora para finalizar o processo de novas regras para o setor está muito ligado a um cuidado que ele [o governo] está tendo de não mexer em uma coisa que está dando certo’, afirmou. ‘Se a legislação fosse ruim, não estaríamos com a produção que temos’, completou.

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Fonte: G1