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Para aumentar a competitividade, as grandes produtoras de alumínio estão migrando em direção ao Golfo Pérsico, no Oriente Médio. Rio Tinto, Alcoa e Norsk Hydro são algumas das empresas que têm apostado nesta estratégia.
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A mudança vem com o aumento de custo da produção de alumínio na Europa e na América. Devido aos preços baixos do produto, apenas 50% das fundições de alumínio são lucrativas atualmente, disse Jean Simon, presidente de metais primários na Rio Tinto Alcan.
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O Golfo Pérsico possui um baixo custo de fornecimento de energia, além de menores taxas para exportações. A produção na região deve crescer de 3,6 milhões de toneladas métricas em 2011 para 5 milhões de toneladas métricas em 2015, quando projetos em Abu Dhabi e na Arábia Saudita serão concluídos, disse Mahmood Daylami, secretário geral do Conselho do Golfo do Alumínio, um grupo de comércio local.
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Os custos de eletricidade são de aproximadamente US$ 22 por quilowatt-hora (kWh) no Oriente Médio, comparado com US$ 34 na Europa, segundo uma apresentação feita pela Alcoa em janeiro de 2011. Estas taxas não se aplicam exatamente às fundições de alumínio, pois os produtores procuram negociar contratos de energia diretamente com as geradoras com objetivo de pagar os preços de mercado. Algumas companhias chegam a produzir sua própria energia.
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A Alcoa fez uma parceria de US$ 10,8 bilhões com uma mineradora da Arábia Saudita, para integrar a produção de toda a cadeia de alumínio, desde a mineração até a reciclagem. A produção está programada para começar em 2013, atingindo 740 mil toneladas métricas por ano em 2014. Rio Tinto e Norsk Hydro também possuem joint ventures na região, mas com a capacidade máxima já atingida.
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Por sua vez, o governo de Abu Dhabi procura parceiros para a Zona Industrial Khalifa, estimada em US$ 7,2 bilhões. O local fica ao redor da fundição estatal de alumínio dos Emirados Árabes, que atualmente produz 750 mil toneladas métricas de alumínio por ano e deve atingir 800 mil toneladas métricas ao fim de 2012. A fundição teria capacidade para produzir até 1,3 milhão de metros cúbicos por ano, segundo a empresa estatal.
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Fonte: Dow Jones Newswires
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