NOTÍCIAS

Produtores apostam em exportação

1 de abril de 2014

A valorização e o crescente aumento de demanda mundial de bauxita e de alumina ampliaram a aposta da indústria de base para expandir a exploração das reservas e do refino do produto, sobretudo para exportaç&a

A valorização e o crescente aumento de demanda mundial de bauxita e de alumina ampliaram a aposta da indústria de base para expandir a exploração das reservas e do refino do produto, sobretudo para exportação. O insumo está valorizado no mercado internacional. Há falta de alumina de qualidade no mundo e a manutenção da escala de vendas no ano passado, próxima ao volume registrado em 2012, é considerada um pequeno desvio na curva ascendente dos negócios da indústria de base. O alumínio primário tornou-se um bom negócio nos últimos anos.

rn

Na base da cadeia do alumínio, a indústria continua alocando recursos, mirando mais eficiência e buscando competitividade, tanto na refinaria de alumina, como na produção de metal primário. “Tanto a produção nacional de bauxita como a de alumina no Brasil dobraram de volume nos últimos dez anos. Por sua vez, as exportações de bauxita cresceram uma vez e meia, enquanto as vendas externas de alumina quadruplicaram no mesmo período”, diz o coordenador do Grupo de Trabalho Bauxita e Alumina da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), Otávio Carvalheira.

rn

Em 2013, a interrupção de parte da produção de alumínio primário, em cerca de 8%, ocorreu com as mudanças recentes no ambiente de negócios do segmento de alumínio. Até 2003, a China era responsável por cerca de 10% da produção mundial de alumínio primário, atualmente essa participação chega a 40%. Com isso, a oferta mundial do produto aumentou em 70%. A despeito disso, a demanda global por alumínio também cresceu de maneira constante, a taxas entre 5% e 7% ao ano, mantendo assim o equilíbrio.

rn

“O fato de o Brasil deter a terceira maior reserva de bauxita e sermos o terceiro maior produtor mundial de alumina comprova a nossa vantagem competitiva no cenário global da indústria do alumínio. Estes dados demonstram claramente a importância que essas atividades econômicas assumiram na cadeia produtiva e na balança comercial da indústria brasileira do alumínio”, afirma Carvalheira.

rn

Embora a Hydro Alunorte tenha enfrentado dificuldades que impactaram a performance da refinaria em 2013, a exemplo de outras empresas da indústria de base do alumínio, no fim do ano o nível de produção melhorou. Após assumir a cadeia de alumínio no Pará em 2011, a Hydro teve um forte foco em programas de melhoria nas operações da área de negócio de bauxita e alumina, que inclui a Hydro Paragominas, mina de bauxita localizada no Nordeste do Estado, e a refinaria de alumina Hydro Alunorte, situada em Barcarena, município próximo à capital Belém.

rn

“A ambição que temos para 2014 é estabilizar em torno de 6 milhões de toneladas por ano, para podermos continuar a aumentar a produção rumo à capacidade nominal, um objetivo para o longo prazo”, afirma o vice-presidente executivo responsável pela área de bauxita e alumina da Hydro, Johnny Undeli.

rn

A companhia opera o primeiro e até hoje único mineroduto de bauxita do mundo, que leva o minério de Paragominas (PA) até a refinaria Hydro Alunorte, local onde a empresa concluiu em 2013 a instalação de uma nova estação de bombeamento. Localizada no município de Tomé-Açu (PA), metade do trajeto de 244 quilômetros que separa as duas unidades, a nova estação garante maior robustez ao sistema logístico da empresa.

rn

Responsável por 15% da produção brasileira de bauxita e de 20% de alumina, a qualidade e a garantia no fornecimento e na assistência técnica sustentam os negócios da Alcoa na avaliação do diretor de Operações do grupo global de produtos primários da Alcoa América Latina e Caribe, Hélder Teixeira. “No mercado de comercialização da alumina, a Alcoa tem uma posição de liderança, que foi consolidada ao longo dos anos devido à garantia de fornecimento, qualidade, assistência técnica e desempenho do nosso produto”, diz Teixeira.

rn

De acordo com o executivo, a Alcoa produz 4,45 milhões de toneladas por ano de bauxita em Juruti (PA), 900 mil toneladas em Poços de Caldas (MG) e 3,1 milhões da MRN. A produção total da empresa no ano passado foi de 17,1 milhões de toneladas, o representou 18,2% de participação na produção brasileira. A capacidade atual de produção da alumina da Alcoa é de 2,1 milhões de toneladas.

rn

Teixeira explica que a Alcoa atua no Brasil em toda a cadeia produtiva do alumínio, desde a mineração da bauxita até a produção de transformados. “Todo o volume de bauxita beneficiado nas unidades de Poços de Caldas (MG), Juruti (PA) e da participação acionária de 18,2% na Mineração Rio do Norte (PA) é processado nas unidades industriais da empresa em São Luís (MA) e Poços de Caldas”, afirma o diretor de Operações.

rn

 

rn

 

 

Fonte: Valor Econômico

Compartilhe:

LEIA TAMBÉM



Serviço Geológico do Brasil publica editais de cessão de direitos minerários sobre áreas de caulim, cobre e fosfato

17 de outubro de 2022

Fomentar o desenvolvimento do setor mineral e promover investimentos em quatro estados. Com este objetivo o Ministério de Minas e…

LEIA MAIS

III Semana de Engenharia de Minas da Universidade Federal da Bahia ocorre em novembro

29 de outubro de 2018

A Universidade Federal da Bahia (UFBA) promove em novembro, entre os dias 12 a 14, a III Semana de Engenharia de Minas…

LEIA MAIS

Royalty: mineradoras recolhem mais CFEM em 2018

5 de abril de 2018

A arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), considerada o royalty da mineração, totalizou R$ 211 milhões no mês…

LEIA MAIS