Projeto de fosfato no Rio Grande do Sul vale R$ 1,3 Bi
14 de julho de 2016
A nova versão mostra um valor presente líquido (VPL) de US$ 400 milhões, ou R$ 1,312 bilhão pelo câmbio de hoje, à taxa de desconto de 7,5%
A Aguia Resources divulgou uma versão otimizada da análise econômica preliminar (PEA, na sigla em inglês) de viabilidade para o projeto de fosfato Três Estradas, no Rio Grande do Sul. A nova versão mostra um valor presente líquido (VPL) de US$ 400 milhões, ou R$ 1,312 bilhão pelo câmbio de hoje, à taxa de desconto de 7,5%, diz um comunicado distribuído nesta quarta-feira (13).
O estudo, contratado ao Millcreek Mining Group, de Utah (EUA), mostra que a taxa interna de retorno (TIR) pode chegar a 43%, depois de impostos, e a 50,4% antes de impostos, para uma taxa de produção de 466.000 toneladas por ano de concentrado de rocha fosfática (phosrock, em inglês) e 1,6 milhão de toneladas por ano de calcita. A análise considera o investimento inicial de US$ 118 milhões.
Os dados atualizados de reservas e recursos para Três Estradas mostram recursos de 74,7 milhões de toneladas com teor de 4,13% P2O, o que confere à mina um tempo de vida (LOM) de 14 anos, considerando a extração a céu aberto de 59 milhões de toneladas a uma relação estéril-minério de 3,1:1. O concentrado resultante deve ter um teor de 30% a 31% de pentóxido de fosfato (P2O5).
Os recursos totais incluem 745.000 toneladas em recursos medidos com 4,42% de P2O5, 15,07 milhões de toneladas de recursos indicados com 4,75% P2O5 e 58,89 milhões de toneladas de recursos inferidos com teor de 3,97% P2O5. “O projeto proposto vai também incluir recursos de 2,75 milhões de toneladas com teor de 4,37% P2O5 de carbonatitos de Joca Tavares, que inclui 915.000 toneladas de recursos medidos com teor de 3,98% P2O5”, diz a mineradora em nota.
As despesas operacionais são estimadas em US$ 98 por tonelada de concentrado de fosfato ou US$ 65 por tonelada descontando-se a receita obtida com a calcita, um coproduto com 48,55% de CaO e alta reatividade.
“Estudos sobre a demanda de fosfato na região mostram potencial para a realização de contratos de venda antecipada [off-take, em inglês] e o financiamento por meio de dívida […], e o apoio de investidores estratégicos indicam que a obtenção dos recursos financeiros para a construção do projeto é provável e realista”, diz o comunicado.
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