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A CCX – empresa de mineração de carvão do Grupo EBX, originada da cisão de ativos da MPX e que atua na Colômbia – investirá US$ 5,5 bilhões naquele país para desenvolver o projeto integrado para a mina San Juan. O potencial de reservas chega a 672 milhões de toneladas. O empreendimento deverá iniciar as operações em 2017 e contará, além da mina, com um porto de US$ 900 milhões e uma ferrovia de 150 quilômetros, que ligará a unidade de produção ao porto e terá custo de US$ 1,1 bilhão.
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De acordo com o cronograma da empresa, a maior parte dos recursos serão liberados até 2016 e daí em diante serão reduzidos ao passo que a produção de carvão ganha corpo. O início da produção deverá ser de 1,8 milhão de toneladas em 2017 e em 2023 já alcançar 23,7 milhões de toneladas. O pico de produção se dará em 2024 e a mina deverá se esgotar em 2048.
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Na fase pré-operacional os desembolsos deverão somar US$ 4,4 bilhões. De acordo com o presidente da CCX, Leonardo Moretzsohn, 70% do valor do investimento virá de financiamento e 30% de capital próprio e de aporte do controlador, o empresário Eike Batista. Moretzsohn revelou ainda que a CCX também listará suas ações na Bolsa de Bogotá, mas não deu prazo para o evento.
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De acordo com o presidente da MPX, Eduardo Karrer, que participou de teleconferência sobre os resultados da companhia no primeiro trimestre de 2012, a perspectiva é de que 20% das vendas da CCX sejam feitas com um prêmio de 30% sobre o valor de mercado do carvão para uso em termoelétricas pelo fato de ser um tipo de carvão conhecido como PCI, cujo teor calorífico é mais elevado que o tradicional. Além do uso na geração de energia elétrica, um outro potencial cliente de grande porte pode ser o setor siderúrgico em função da necessidade de produção de ferro-gusa.
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O custo médio da extração do carvão na mina San Juan é de US$ 48,3 por tonelada, já incluídos os custos com royalties, transporte, porto e pagamentos de direitos minerários.
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Sobre a MPX, Karrer disse que a joint venture com a alemã E.On deverá acelerar os projetos da empresa no terreno de geração de energia. Inclusive, disse ele, a empresa deverá entrar com mais força nas disputas promovidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Em janeiro, a empresa de Eike Bastista e a alemã assinaram um acordo onde a meta é de ter 20 GW de potência instalada no Brasil e no Chile ao custo total de US$ 20 bilhões.
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A empresa de transmissão paulista disse que apresentará à Aneel a manifestação formal de que tem interesse na manutenção das concessões que detém e antes do prazo estabelecido.
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Fonte: DCI – São Paulo
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