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Projeto Diamante Brasil e a pesquisa dos “diamantes superprofundos” de Juína MT

10 de junho de 2014

O Serviço Geológico Brasileiro (CPRM), por meio do “Projeto Diamante Brasil” do Departamento de Recursos Minerais (Derem), participou de uma campanha de campo multi-institucional na região de Juína (MT). O camp

O Serviço Geológico Brasileiro (CPRM), por meio do “Projeto Diamante Brasil” do Departamento de Recursos Minerais (Derem), participou de uma campanha de campo multi-institucional na região de Juína (MT). O campo diamantífero de Juína, maior produtor nacional de diamantes na atualidade, é mundialmente conhecido por conter pedras originárias de profundidades extremamente elevadas (400 a 600 km), denominados “diamantes superprofundos” e conhecidos em poucos locais do planeta.

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Recentemente, o artigo “Geologia: reservatório de água profunda da Terra”, publicado na revista Nature confirmou a primeira evidência natural da ocorrência do mineral ringwoodita, um polimorfo de alta pressão da olivina capaz de apresentar até 2,5% em peso de água. O fato gerou grande repercussão no meio científico principalmente em função da afirmação de que a zona de transição terrestre pode apresentar água em abundância. A proposição para este artigo partiu do estudo de inclusões minerais em um diamante de Juína.

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Para dar continuidade às recentes pesquisas publicadas, ampliar os conhecimentos sobre os peculiares diamantes de Juína e das zonas ultraprofundas da Terra, foi realizada a etapa de campo com o objetivo de adquirir amostras de diamantes para estudos laboratoriais diversos (morfologia, microssonda, difração de raios-X, espectroscopia com infravermelho, espectroscopia Raman, etc).

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Cabe destacar que estas amostras não contêm valor comercial significativo em termo de diamante tipo gema, apresentando, em geral, baixa quilatagem (< 1 ct), grande quantidade de inclusões e de defeitos estruturais (como  fraturas preenchidas por minerais do manto). Os diamantes foram todos obtidos em atividade de mineração na área de Juína e legalizados em conformidade com o processo de Certificação Kimberley.

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Fonte: Minérios & Minerales

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