Projeto Santa Quitéria é destaque no III Encontro de Mineração do Ceará
4 de dezembro de 2012
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Durante o evento, foram discutidos os benefícios e desafios da implantação do complexo industrial de Itataia
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Previsto para entrar em operação em julho de 2016, o projeto Santa Quitéria foi apresentado a empresários, pesquisadores e representantes do setor de mineração durante o III Encontro de Mineração do Ceará, realizado na última quinta-feira (29), na sede da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), em Fortaleza.
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Durante o evento, foram discutidos os benefícios e desafios da implantação do complexo industrial de Itataia, no município de Santa Quitéria, distante 212 km da capital cearense. O empreendimento vai garantir a exploração de fosfato uranífero, além de proporcionar desenvolvimento local, com a geração de 1300 empregos.
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Alfredo Tranjan, presidente da INB, falou da importância de Itataia para atender à demanda brasileira por energia nuclear, destacando a viabilidade do projeto por meio da parceria firmada com a empresa Galvani, que será a responsável pela exploração e comercialização do fosfato, matéria prima na fabricação de fertilizantes fosfatados e sal mineral para nutrição animal. O subproduto, o licor de urânio, será repassado para a INB, responsável pela fabricação do concentrado de urânio e do combustível nuclear que abastece as usinas brasileiras de Angra 1, 2 e, futuramente, Angra 3.
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O presidente da Galvani, Luiz Antonio Bonagura, também participou do painel e destacou o apoio do Governo do Ceará, que irá viabilizar infraestrutura, capacitação, apoio tecnológico e o estudo urbanístico da região, proporcionando as condições ideais de ocupação. Para tanto, um novo protocolo de intenções deve ser firmado entre Governo, Galvani e INB.
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Entre os desafios de tornar viável um empreendimento do porte de Itataia, Tranjan citou a questão do financiamento (na ordem de U$ 350 milhões e já garantido via Banco do Nordeste), o desenvolvimento de uma rota tecnológica atualizada, além das licenças ambientais.
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“Houve certa instabilidade sobre de quem é a responsabilidade pelas licenças ambientais. Inicialmente seria a Semace, órgão ambiental do Estado, mas depois o IBAMA passou a exigir as licenças também”, explica Tranjan complementando que os estudos ambientais necessários – EIA-RIMA, RL e RAS – já estão em andamento e devem estar concluídos em fevereiro de 2013.
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Fonte: Brasil Mining Site