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Prumo exporta 6,58 milhões de toneladas de minério de ferro no primeiro semestre

12 de agosto de 2016

A companhia teve lucro de R$ 55,9 milhões no período, conforme o resultado financeiro do semestre

A Prumo Logística, empresa que opera o Porto do Açu, em São João da Barra (RJ), movimentou no primeiro semestre deste ano 6,58 milhões de toneladas de minério de ferro. A companhia teve lucro de R$ 55,9 milhões no período, conforme o resultado financeiro do semestre, divulgado no dia 10.
 
Do total exportado na primeira metade deste ano, 3,36 milhões toneladas foram no primeiro trimestre e 3,22 milhões de toneladas no segundo trimestre. Segundo apurou o Notícias de Mineração Brasil (NMB) a Prumo tem a expectativa de exportar neste ano 16 milhões de toneladas de minério de ferro, volume que vem integralmente da Anglo American, mineradora que tem metade do terminal Ferroport, dedicado a minério de ferro. O total do primeiro semestre do ano representa 41% desta quantidade.
 
As exportações de minério de ferro no Porto do Açu têm como principais destinos a Ásia e o Oriente Médio. No comunicado em que informa o resultado financeiro da empresa, a Prumo diz que neste ano o Porto do Açu recebeu aproximadamente 400 embarcações. Destas, mais 55 foram de minério de ferro.
 
A empresa encerrou o segundo trimestre deste ano com lucro de R$ 55,9 milhões e investimentos de R$ 152,03 milhões no Porto do Açu. De janeiro a junho deste ano, o Ebitda proforma acumulado foi de R$ 112,5 milhões.
 
“Após um início de ano desafiador, conseguimos atingir grandes objetivos neste 2º trimestre. A inauguração de 3 terminais no Porto do Açu, Terminal de Petróleo; Terminal Multicargas e Terminal de Combustíveis Marítimos, no início de junho, demonstra a capacidade da companhia em entregar uma infraestrutura completa e eficiente para os nossos clientes e para a região Norte fluminense”, disse Eugênio Figueiredo, diretor financeiro da Prumo.
 
De acordo com a empresa, no segundo trimestre deste ano foram investidos R$ 152,03 milhões no Porto do Açu. Deste total, R$ 50 milhões foram aplicados nas obras do Terminal de Petróleo (T-OIL), na montagem eletromecânica do terminal e conclusão das obras civis e do quebra-mar. O terminal, que começa a operar neste mês, conta com alfandegamento e todas as licenças necessárias.
 
A Prumo aplicou R$ 41,2 milhões no Terminal 2, na construção do quebra-mar, dragagem e desenvolvimento do Centro de Controle Operacional do Tráfego Marítimo (CCOTM), e mais R$ 25,1 milhões na construção do quebra-mar do Terminal 1, aterro hidráulico e gerenciamento de obras. O restante foi aplicado nas obras do Terminal Multicargas (T-Mult) e na infraestrutura geral do empreendimento.
 
O Capex estimado para o ano de 2016 é de R$ 750 milhões. Deste total, R$ 360 milhões serão investidos pela Açu Petróleo e R$ 390 milhões pela Porto do Açu e outras empresas controladas pela Prumo.
 
No período, a Prumo apresentou receita líquida de R$ 32,1 milhões. O incremento verificado em relação ao mesmo período do ano anterior refere-se principalmente aos novos contratos assinados ao longo de 2015.
 
A partir de dezembro de 2015, a Prumo alterou a classificação contábil da empresa Ferroport, que anteriormente era contabilizada como uma operação em conjunto (joint operation, em inglês) para empreendimento controlado em conjunto (joint venture, em inglês). Com esta alteração contábil, o resultado da Ferroport deixou de ser consolidado proporcionalmente e passou a ser reconhecido por equivalência patrimonial.
 
Segundo a companhia, o resultado financeiro foi impactado pelo aumento do endividamento e pelo início das operações, uma vez que as despesas financeiras deixaram de ser capitalizadas e passaram a transitar pelas demonstrações de resultado.
 
As despesas financeiras foram de R$ 160,8 milhões, compostas principalmente de juros, corretagens e variação monetária. As receitas financeiras foram de R$ 176 milhões, compostas principalmente de juros sobre mútuo, rendimentos sobre aplicações financeiras e variação cambial. O lucro líquido no segundo trimestre de 2016 foi de R$ 55,9 milhões. As despesas administrativas foram de R$ 29,7 milhões, cerca de R$ 3 milhões abaixo do mesmo período do ano anterior.
 
A companhia fechou o segundo trimestre com um saldo em caixa e equivalentes de R$ 474,6 milhões e com endividamento líquido de R$ 4,3 bilhões, incluindo os juros e atualização monetária. 
 
Notícias de Mineração Brasil
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