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Receita de sondagens da Geológica duplica no trimestre

3 de agosto de 2016

A empresa australiana atribui o resultado ao aumento de confiança no setor mineral do Brasil

A receita da Cougar Metals com serviços de sondagem, prestados pela Geológica Sondagens, dobrou no trimestre terminado em junho. O valor passou de R$ 1,028 milhão, no primeiro trimestre do ano, para R$ 2,173 milhões. Trata-se do melhor resultado trimestral da empresa desde o segundo trimestre de 2014. A empresa australiana atribui o resultado ao aumento de confiança no setor mineral do Brasil.
 
“A atividade e a confiança na indústria brasileira de mineração mostra sinais de melhoria como consequência da estabilização dos preços do ouro e do minério de ferro e da expectativa de que as mudanças propostas para o Código de Mineração, inicialmente propostas em 2009, serão abandonadas. A confiança melhorada se reflete no aumento notável nas atividades de fusão, aquisição e joint-ventures nos últimos meses, bem como no crescimento da atividade de exploração”, diz a companhia em nota divulgada hoje (2).
 
A companhia afirma ainda que além da crescente atividade da indústria mineral no país, a demanda por serviços de sondagem tem aumentado nos últimos meses, assim como os preços das sondagens têm se recuperado. A previsão da Cougar é que, pelo menos quatro das nove plataformas de sondagem da Geológica estejam em operação ao longo do segundo semestre deste ano.
 
“No último trimestre, a Geológica Sondagens alongou seu contrato com a Beadell Resources (que termina em janeiro de 2017) e garantiu trabalho para três plataformas de sondagem para um novo cliente que tem um agressivo programa de sondagem no Estado do Pará e deve durar três meses”, declara a empresa.
 
A Cougar tem ativos de níquel, na Austrália, e de ouro, no Canadá. A empresa se desfez, em 2013, dos ativos minerários que tinha no Brasil, em nome da Cougar Brasil Mineração, mas ainda luta na justiça para receber cerca de US$ 1,2 milhão que ainda não recebeu das vendas no país à Tauari Holdings Ltda. Essa empresa pertence a André Vienna e à Torio Brasil Mineração, que detem 17 direitos minerários, todo eles de ouro, no Cinturão de Ouro Juruena-Alta Floresta, em Mato Grosso.
 
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