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Recursos minerais contribuem para redução da pobreza

21 de dezembro de 2012

rnO Presidente de Moçambique, Armando Guebuza, considerou hoje (quinta-feira)que a exploração dos recursos naturais está a contribuir para a redução da pobreza no país, que “continua a crescer firme n

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O Presidente de Moçambique, Armando Guebuza, considerou hoje (quinta-feira)que a exploração dos recursos naturais está a contribuir para a redução da pobreza no país, que “continua a crescer firme na caminhada rumo ao progresso e bem-estar”.

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Na avaliação do Estado da Nação, Armando Guebuza destacou “o nível de contribuição global dos mega projectos nas receitas do Estado que, de Janeiro a Novembro do presente ano, se fixou em cerca de cinco milhões de meticais, o equivalente a 5,5 porcento da receita total cobrada, correspondendo a um crescimento nominal de 91 porcento relativamente a igual período do ano anterior”.  
  
  
“A contribuição só dos projectos do sector dos recursos naturais, nomeadamente minérios e hidrocarbonetos, atingiu o valor de mais de 3.5 milhões de meticais, equivalentes a 4 porcento da receita total cobrada, que resulta essencialmente do início da produção de carvão mineral, perspectivando-se maiores contribuições à medida que outros projectos passem da fase de implantação para a exploração efectiva”, afirmou, no parlamento.   
  
    
O chefe de Estado moçambicano disse que “a existência de recursos naturais não significa em si desenvolvimento. Não significa riqueza”.

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“A descoberta de recursos naturais é uma promessa de desenvolvimento”, afirmou Armando Guebuza, para quem Moçambique deve ultrapassar sete desafios para atingir um melhor nível de progresso.  
  
    
O primeiro é “traduzir os recursos naturais em desenvolvimento e riqueza”, e o segundo é apostar na “formação profissional, cujos resultados, como em qualquer outro ciclo de produção, também não serão imediatos”, sublinhou. 
  
  
“Para uma maior eficiência na gestão dos recursos naturais, a formação humana assume importância primordial”, disse Armando Guebuza, apontando como “terceiro desafio o reforço da capacidade do sector público para assegurar a boa governação, tendo em vista propiciar o alcance da promessa de desenvolvimento e de mais riqueza que a descoberta de recursos naturais representa”. 
  
    
A criação e florescimento de uma classe média moçambicana com crescente auto – estima, patriotismo e espírito empreendedor, bem como a melhoria constante das condições de vida da população propiciada pela exploração dos recursos naturais que vão sendo descobertos também constituem desafios para o país, segundo Armando Guebuza. 
  
    
“O sexto e penúltimo desafio tem a ver com o contínuo reforço da garantia da ordem, segurança e tranquilidade públicas, bem como a preservação da soberania e da integridade territorial”, afirmou. 

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Para o Presidente moçambicano, “este desafio ganha maior relevância se se tiver em consideração a porosidade das fronteiras, a sofisticação do crime organizado e os mais de 2.700 quilómetros de linha de costa, bem como as ameaças difusas que acompanham a globalização”.   
 
   
O chefe de governo moçambicano afirmou que o país deve “ter capacidade colectiva de articular, interna e internacionalmente, os mecanismos de acesso aos recursos naturais e sobre os processos de redistribuição que aplica”. 
  
    
“Iremos continuar a abordar, e de forma sistemática, este desafio, com a participação de todos, usando os canais disponíveis”, garantiu.

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Fonte: Agência Angola Press

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