Bons debates foram travados no terceiro dia de painéis do 4º Congresso de Mineração da Amazônia. A jornalista Cleide Pinheiro, Diretora da Temple Comunicação, mediou o painel “O desafio do diá
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Bons debates foram travados no terceiro dia de painéis do 4º Congresso de Mineração da Amazônia. A jornalista Cleide Pinheiro, Diretora da Temple Comunicação, mediou o painel “O desafio do diálogo entre povos indígenas e a mineração: boas práticas apontam o caminho”, que reuniu Hélcio Souza, Coordenador da Estratégia Indígena da The Nature Conservancy – TNC e a Gerente Geral de Responsabilidade Corporativa da Fundação Vale, Liesel Mack Filgueiras.
O livro “Recursos Naturais e o Desenvolvimento: estudos sobre o potencial dinamizador da mineração na economia brasileira” foi lançado durante o painel homônimo, que contou com a presença de um dos autores, o professor João Furtado. Também participando da mesa, a Secretária de Estado de Indústria, Comércio e Mineração, Maria Amélia Enriquez, apresentou suas percepções sobre a obra e mediou as intervenções da plateia.
ENFRENTANDO A CRISE – Novas medidas de produtividade, aliadas à sustentabilidade adotada pelas empresas do setor minerário diante da crise industrial. Essa foi a tônica das apresentações finais no 2º Workshop Bauxita & Alumina. Empresas participantes como a Alcoa, Hydro e Votorantim Metais deixaram a mensagem de que é preciso se reinventar e adaptar as práticas de forma sustentável para enfrentar o atual cenário macroeconômico desfavorável ao setor minerário.
Os palestrantes aprofundaram as ideias que vêm melhorando performances operacionais e a própria relação das empresas com o meio ambiente, por meio de ações inovadoras e mais sustentáveis, como o pioneirismo da Alcoa Juruti em aplicar o modelo de reabilitação de áreas mineradas com o processo de nucleação de mina. Falando em inovação, duas novas técnicas implementadas na área produtivas e operacionais da Hydro também foram apresentadas.
Na área de Geologia e Planejamento, Dário Neto, demonstrou como conseguiu aumentar a recuperação em lavra usando o aproveitamento de BNC e LF na mina Miltônia 3, em Paragominas. Em um ano e meio, o ganho foi de 13% em relação à operação tradicional. “Tivemos que melhorar nossas performances para encarar a crise de forma inteligente”, disse o técnico. A Votorantim Metais também participou com os engenheiros Carlos Eduardo Castro e Caio Van Deusen, que ministraram, respectivamente, palestras sobre os temas “Inovação e Tecnologia” e “Recuperação de finos da bauxita”. O 2º Workshop Bauxita & Alumina, promovido pela Associação Brasileira de Alumínio (ABAL), também contou com a presença do Diretor-Presidente do IBRAM, José Fernando Coura, em seu encerramento.
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Painel “O desafio do diálogo entre povos indígenas e a mineração: boas práticas apontam o caminho”
– Credito: Led Produçõesrn