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Relacionamento com a sociedade em debate na Exposibram

10 de setembro de 2015

Congresso discute também os novos desafios do setorrnO 16º Congresso Brasileiro de Mineração, que acontece junto com à “16ª Edição da Exposição Internacional de Mineraçã

Congresso discute também os novos desafios do setor

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O 16º Congresso Brasileiro de Mineração, que acontece junto com à “16ª Edição da Exposição Internacional de Mineração” (EXPOSIBRAM), entre os dias 14 e 17 deste mês, no Centro de Feiras e Exposições George Norman Kutova (Expominas), em Belo Horizonte, trará uma programação que tem a inovação na mineração como tema principal das palestras e painéis. Porém, não se trata apenas da inovação tecnológica, mas de novas práticas de relacionamento com a sociedade, da inserção das pequenas e médias mineradoras no desenvolvimento regional e dos novos desafios do setor.

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“No próximo ano, o Brasil sedia o World Mining Congress e buscamos conectar os temas de agora com esse evento. Trabalhamos, então, a linha da inovação, mas não só a inovação tecnológica, mas novas abordagens sociais, que é onde estão os maiores desafios para a mineração nos próximos anos. Provocar essas discussões é parte da missão do Instituto Brasileiro de Mineração – IBRAM(www.ibram.org.br)“, frisou o diretor de Assuntos Ambientais do IBRAM, Rinaldo Mancin.

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O tema central do congresso nesta edição será a “Mineração no mundo da inovação”. Na programação estão incluídos: palestras, workshops, debates e um talk-show sobre desafios, tendências e oportunidades no setor.

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Além disso, o evento também será palco para o lançamento de estudos para o setor, como o “Guia de Boas Práticas Ambientais da Mineração em Áreas Cársticas”, e o “Panorama da Mineração em Minas Gerais”. A publicação apresenta a importância da indústria extrativa mineral para o Estado.

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O diretor do IBRAM lembrou que a programação do congresso inclui, por exemplo, no dia 15, uma palestra do sócio e líder em prática de inovação da norte-americana Stratalis Consulting, George Hemingway. ” um especialista que está pensando na indústria e na mineração daqui a 50 anos. Ele trará uma visão de futuro para o setor”, pontuou Mancin.

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Desenvolvimento – No dia 16, a programação conta com a participação de um representante do Vaticano, o reverendo Séamus Finn, que também é da OMI Trust & Chair of Board Interfaith Center of Corporate Responsibility, dos Estados Unidos. “Os grupos religiosos têm importante papel junto à sociedade. O que queremos é trabalhar em prol do desenvolvimento de uma região em conjunto com esses grupos. E isso é inovador na programação do evento”, afirmou o diretor do IBRAM.

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No mesmo dia, o congresso trará um painel sobre como minimizar a dependência do Brasil da importação de fertilizantes. “Estamos provocando uma discussão importante sobre o assunto. Precisamos superar essa dependência das importações”, disse. O painel tratará de projetos que podem colaborar para isso e também abordará quais os atuais mecanismos de financiamento disponíveis para esses tipos de investimentos.

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No último dia, entre outros assuntos, um painel discutirá o papel da pequena e média mineração no desenvolvimento regional. ” um painel que tenta inovar nessa área porque temos a tendência de voltar os olhos para as grandes empresas e projetos”, avaliou o diretor de IBRAM. Para ele, as mineradoras de menor porte também são indutoras de desenvolvimento local e regional, gerando emprego e renda.

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Segundo Mancin, a programação do congresso será repleta também de painéis e palestras voltados para o ponto de vista do meio ambiente e sustentabilidade. Na avaliação do diretor do IBRAM, a mineração brasileira vem se destacando sobre essa ótica, na medida em que as empresas buscam sempre minerar com mais eficiência, maior produtividade e menor impacto no meio ambiente.

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Mancin citou o projeto da Vale em Carajás, no Pará, onde a mineradora vai implantar um processo de mineração a seco, o que reduz drasticamente o uso de água e não demanda a construção de uma barragem de rejeitos. Da mesma forma, o projeto da mineradora não usará caminhões, na medida em que todo o minério será transportado em correias transportadoras, diminuindo também a emissão de poluentes jogados na atmosfera pelo uso de combustível fóssil nos veículos.

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“A inovação tecnológica está resultando em uma mineração mais eficiente e mais sustentável. Nossos maiores desafios estão na área social porque ao longo dos anos as mineradoras incorporaram práticas sustentáveis nos processos de produção, gerando cada vez menos impactos ambientais”, concluiu.

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Fonte: Diário do Comércio

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