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Renda em municípios com mineração aumenta até 300% em 10 anos

26 de julho de 2013

 rnO NMB analisou o PIB per capita de municípios de cinco estados brasileiros onde a mineração é uma das principais fontes de renda, nos anos de 2000 e 2010. Segundo os dados, o aumento do valor comparando os dois ano

 

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O NMB analisou o PIB per capita de municípios de cinco estados brasileiros onde a mineração é uma das principais fontes de renda, nos anos de 2000 e 2010. Segundo os dados, o aumento do valor comparando os dois anos pode chegar a 300%.

Cidades onde a mineração é uma das principais atividades econômicas tiveram o Produto Interno Bruto (PIB) per capita aumentado em até 300% de 2000 a 2010, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) compilados pelo NMB. Foram analisados oito municípios de cinco estados.

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Em Minas Gerais, um dos maiores estados produtores do Brasil, foram analisados três cidades. No ano de 2000, Itabira, cujo produto principal é o minério de ferro, o PIB per capita era de R$ 19.597, em valores corrigidos pelo IGP-M. Em 2010, a renda foi de R$ 64.259, um aumento de 227%.

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O município de Araxá, que produz nióbio, apresentou PIB per capita, em 2000, de R$ 17.638. Se comparado ao ano de 2010, quando o valor foi de R$ 31.457, o aumento foi de 78%

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Em Nova Lima, que produz, entre outros minerais, ouro e ferro, aumentou seu PIB per capita em 125% entre 2000 e 2010, quando os valores eram de R$ 22.752 e R$ 51.293.

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A cidade de Catalão, em Goiás, apresentou crescimento de 100% do PIB per capita se comparar os valores de 2000 (R$ 22.709) e 2010 (R$ 45.854).

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O crescimento mais impressionante foi da cidade de Parauapebas, no Pará. Em 2000, o PIB per capita do município era de R$ 26.339 e, em 2010, foi para R$ 103.403, um salto de quase 300%. Esse valor foi, em grande parte, graças à extração de minério de ferro.

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Ainda no Pará, o município de Barcarena, cuja principal atividades está associada à produção de alumina e alumínio, viu seu PIB per capita ficar praticamente estável com alta de 3,08%, chegando a R$ 35.573 por pessoa, em 2010.

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O município de Cachoeiro do Itapemirim (ES) tinha, em 2000, PIB per capita de R$ 11.666. O aumento foi de 21% frente ao ano de 2010, quando o valor chegou a R$ 14.224. A principal atividade na região está ligada à produção de granitos e mármores.

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No Amazonas, o município de Presidente Figueiredo, rico em cassiterita, viu o mesmo indicador mais do que duplicar, quando o valor foi de R$ 6.903 em 2000 para R$ 15.808 em 2010.

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Um estudo realizado pela Fundação João Pinheiro, diz que Belo Horizonte, a capital de mineração no Brasil, está entre as cidades que mais geram riqueza para o país. De acordo com dados do documento, o crescimento do PIB da capital foi de 22,4% entre os anos de 2009 e 2010.

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“Este comportamento esteve fortemente associado ao desempenho das atividades da mineração, que apresentaram recuperação da crise de 2008/2009 e resultaram, de maneira geral, no crescimento expressivo do PIB dos municípios mineradores”, diz o relatório.

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Os valores do PIB per capita do ano 2000 foi corrigido para valores de 2010 pela inflação medida pelo IGP-M. No período, o índice registrou alta de 127%.

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Fonte: Notícias de Mineração Brasil

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