RN terá programação com as escolas no Exposibram

É possível associar mineração e sustentabilidade? Levar desenvolvimento com respeito às pessoas e ao meio ambiente?

Para responder a essas e outras perguntas associadas às atividades de mineração na Amazônia, estudantes do ensino médio das escolas da rede pública de ensino, Visconde de Souza Franco e Paulino de Brito, participarão de uma visita guiada ao estande da Mineração Rio do Norte durante a programação do Exposibram 2012, que acontecerá no Hangar Centro de Convenções da Amazônia, em Belém.

Nos dias 6 e 7 de novembro, durante a feira, os estudantes e seus professores de geografia e biologia vão colocar em pauta questões que sempre permearam a atividade mineral. A ideia é conhecer mais sobre mineração, confirmando ou desmistificando conceitos. A MRN, por sua vez, mostrará as ações ambientais desenvolvidas para minimizar os impactos das atividades de mineração de bauxita na Floresta Nacional Saracá-Taquera – uma reserva biológica – onde a empresa, maior produtora de bauxita da América Latina, desenvolve suas atividades.

Num estande com a cara da Amazônia, a empresa mostrará as belezas e também o trabalho socioambiental que é realizado de uma forma que os estudantes da capital nunca imaginaram. A empresa optou por mostrar um pouco das características regionais da Amazônia e inovou montando um estande que lembra um ambiente ribeirinho. É nesse universo que os estudantes farão uma espécie de imersão, com apoio de painéis e jogos interativos.

A experiência no universo da mineração será conduzida por um veterinário e uma bióloga, que vão falar de suas práticas como profissionais da área ambiental numa empresa de mineração, e ainda explicar o funcionamento de projetos como o resgate de flora e fauna e o reflorestamento, entre outros.

Gestão ambiental – A Mineração Rio do Norte é referência em reflorestamento entre as empresas do segmento. Já reabilitou, de 1979 a 2011, cerca de 4.460 hectares de áreas mineradas, onde foram plantadas 8,8 milhões de mudas de 450 espécies arbóreas nativas. As mudas são produzidas no horto florestal da empresa e as sementes compradas das comunidades ribeirinhas.

A maioria das atividades ambientais desenvolvidas pela MRN têm parceria com centros de pesquisa de grandes universidades brasileiras – uma interação entre iniciativa privada e ciência que torna possível usar o que há de mais novo em pesquisas ambientais para o desenvolvimento de uma gestão sustentável.

Um bom exemplo dessa parceria é o trabalho feito com primatas nas áreas sujeitas à mineração de bauxita. O projeto tem alcançado importantes resultados, além de gerar conhecimento científico sobre a biodiversidade local.

O Brasil apresenta a maior riqueza de primatas em todo o mundo. São 128 espécies catalogadas, das quais 82 são de primatas amazônicos. A pesquisa é realizada com as espécies Sauim e o Cuxiú na Floresta Saracá-Taquera. As espécies monitoradas pela MRN e Universidade Federal de Goiás mereceram destaque porque sinalizam o estado de conservação da floresta, uma vez que a Flona é classificada como área de alta importância para a conservação de mamíferos devido à diversidade de primatas, dentre outros fatores.

As informações trocadas com os estudantes e professores servirão não somente para mostrar um outro lado da atividade minerária, como também discutir questões importantes sobre desenvolvimento e sustentabilidade em sala de aula.