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Empresa nasce com projetos de cobre no Chile, titânio, fosfato e potássio no Norte e Nordeste e negocia áreas em Angola
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Pouco mais de um ano depois de deixar a presidência da Vale, Roger Agnelli anuncia hoje sua volta à mineração, desta vez como empresário e em parceria com o banco BTG Pactual. Os novos sócios devem investir cerca de US$ 500 milhões na criação de uma empresa para explorar minas no Brasil, na América Latina e na África, apurou o ‘Estado’.
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A maior parte dos recursos sairá do BTG, do banqueiro André Esteves. Agnelli entrará com a equipe que vai tocar a mineradora e com um punhado de ativos: opções de compra de projetos para exploração de cobre no Chile, e de titânio, fosfato e potássio no Norte e no Nordeste. Segundo fontes que acompanharam a negociação, Agnelli está discutindo também projetos de cobre e de minério de ferro em Angola, em parceria com grupos locais.
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O nome mais provável da nova empresa é B&A Mineração, que tanto pode significar Brasil e África como BTG e Agnelli. Mas o martelo não estava batido até o final desta edição. Procurados, BTG e Agnelli não quiseram se pronunciar.
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A criação da mineradora é a primeira operação concreta da AGN, holding aberta por Agnelli no começo deste ano. Além de mineração, o ex da Vale montou também uma empresa na área de logística, com interesse principalmente na construção e operação de portos, e outra para atuar na produção de biomassa destinada à geração de energia.
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Time. As especulações a respeito do destino profissional de Agnelli corriam o mercado desde que ele deixou a Vale, em maio do ano passado, por pressão do governo. Primeiro ele tirou uma espécie de período sabático e sumiu de cena até o começo do ano, quando começou a montar sua equipe, com nomes experientes do mercado: Eduardo Ledsham (mineração) e Ivo Fouto (energias renováveis) saíram da Vale, e Davi Cade (logística), que estava na CSN.
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O desenho societário da holding ainda não está definido. Segundo fontes envolvidas no processo, Agnelli já tem como sócia minoritária Carolina Menezes, que era do banco de investimentos Goldman Sachs, e deverá ter também o advogado Fábio Spina, ex-diretor jurídico da Vale, que cumpre um período de quarentena até agosto.
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O detalhe curioso na parceria entre Agnelli e o BTG é que eles estiveram em lados opostos no passado. Em 2009, Esteves assessorou Eike Batista em sua tentativa de comprar a participação do Bradesco na Vale, o que levaria o empresário ao grupo de controle da mineradora. Na ocasião, Eike disse que, se o negócio fosse concretizado, gostaria de tirar Agnelli da presidência da Vale.
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Fonte: O Estado de S. Paulo
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