A russa Uralkali, a maior mineradora de potássio do mundo em produção, vê espaço para aumento dos preços globais de fertilizantes sem atrair novos competidores para o mercado, disse o presidente-executivo da e
A russa Uralkali, a maior mineradora de potássio do mundo em produção, vê espaço para aumento dos preços globais de fertilizantes sem atrair novos competidores para o mercado, disse o presidente-executivo da empresa nesta sexta-feira.
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Potencial novo concorrente, a BHP Billiton está avaliando o desenvolvimento da mina Jansen de 8 milhões de toneladas ano no oeste do Canadá, que poderá se tornar a maior mina de potássio do mundo.
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Alguns poucos produtores estabilizados neste mercado mantêm os preços do potássio entre 450 dólares a 500 dólares por tonelada, cerca de três vezes o custo de produção, mas ainda baixo o suficiente para barrar a entrada de novos entrantes, disse Oleg Petrov, Uralkali em entrevista.
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Os potenciais entrantes veem oportunidades em meio à demanda crescente por fertilizantes para alimentar uma população cada vez maior e com mais renda.
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Mas, nos preços atuais, o investidor não consegue saber se novos projetos (chamados “greenfields”) podem dar retorno, disse Petrov.
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“Para começar uma nova produção, os preços de potássio precisam estar acima de 500 dólares por tonelada no portão da mina e em cerca de 600 dólares por tonelada no mercado”, disse Petrov.
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A BHP tomará a decisão final no próximo ano financeiro, que começa em 1º de julho. A mina Jansen poderia ser aberta em 2017.
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Os produtores globais de potássio produzem atualmente a cerca de 80 por cento de sua capacidade para manter os preços sustentados. A capacidade da Uralkali é de 13 milhões de toneladas, enquanto a previsão de produção é de 9,5 milhões a 10,5 milhões de toneladas.
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A companhia, controlada pelo bilionário russo Suleiman Kerimov, é a segunda maior em capacidade atrás da canadense Potash Corp of Saskatchewan Inc.
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O Brasil importa cerca de 90 por cento de sua necessidade total de potássio para produção de fertilizantes. Até maio, as importações brasileiras dos nutrientes NPK (nitrogênio, fósforo e nitrogênio) cresceram mais de 30 por cento, para 7,63 milhões de toneladas.
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Fonte: Reuters
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