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Sandvik investe em pesquisas em impressão 3D e estuda aplicações em mineração

1 de abril de 2015

A Sandvik aumentou os investimentos em pesquisa na área de impressão 3D. A companhia quer unificar as divisões de negócios para avaliar como essa tecnologia pode ser usada na fabricação de diferentes produtos

A Sandvik aumentou os investimentos em pesquisa na área de impressão 3D. A companhia quer unificar as divisões de negócios para avaliar como essa tecnologia pode ser usada na fabricação de diferentes produtos, incluindo plataformas de sondagem para o setor de mineração. O mercado de impressão 3D está posicionado para crescer nove vezes, para US$ 21 bilhões, em uma década.

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A Sandvik começou em janeiro a contratar uma equipe para um novo centro de pesquisa e desenvolvimento em impressão 3D em Sandviken, na Suécia. A nova equipe, responsável pela integração das divisões da Sandvik na busca de aplicações para a impressão 3D, é liderada pelo gerente de operações Mikael Schuisky. A companhia sueca avalia possibilidades que vão além do setor de mineração, como tubulações de combustível para usinas nucleares.

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A estratégia da Sandvik segue a de outras empresas, como a alemã Siemens. Utilizar impressão 3D no processo de fabricação pode acelerar a produção e aumentar a flexibilidade, permitindo a criação de componentes em formas nunca antes pensadas em relação aos métodos convencionais.

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“Nós estamos levando isso [pesquisa em impressão 3D] para outro nível. Estamos fazendo um esforço estratégico focado para pesquisar sobre isso em prol de benefícios para todo o grupo”, disse Schuisky à Bloomberg, em janeiro.

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Por volta de 2025, o valor do mercado de impressão 3D pode crescer para US$ 21 bilhões, saindo de US$ 2,3 bilhões neste ano, segundo pesquisa de mercado da IDTechEx. Schuisky disse que, embora o mercado de impressões 3D não consiga substituir o processo convencional de fabricação tão cedo, vai servir para ajudar na produção de componentes que são feitos a partir de materiais mais caros ou que tem um design complexo.

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“O que é atraente no processo 3D é a nova forma de pensar. Nós estamos acostumados a pensar que objetos são processados a partir de um material. Precisamos começar a pensar, começando de uma tela em branco”, afirmou o gerente de operações da Sandvik.

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O setor aeroespacial é o que está à frente no que diz respeito à utilização de impressões 3D para fabricar produtos. A General Eletric disse que a partir de 2016 os novos motores fabricados pela empresa terão bicos injetores produzidos a partir de impressão 3D, projetados para durar cinco vezes mais que os componentes convencionais.

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O diretor do IDTechEx, John Harrop, disse que as impressões 3D permanecerão inferiores aos métodos tradicionais no que diz respeito à fabricação de produtos em volumes maiores. “Você pode fabricar objetos muito mais rápido usando as tecnologias tradicionais. Eu não acredito que isso vai mudar. Eu apenas vejo um efeito sobre componentes pequenos de alto valor”, afirmou.

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O IDTechEx disse que o crescimento mais forte nos próximos anos virá do setor de óleo e gás, indústria em que localizações remotas são atraentes para possuir impressoras 3D na produção de peças de reposição. A empresa afirma que também haverá uma demanda forte do setor militar para impressoras 3D, para produzir componentes da frente de combate. As informações são da Bloomberg.

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Fonte: Notícias de Mineração Brasil

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