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Semicondutor à base de molibdênio está próximo de etapa industrial

22 de maio de 2015

A molibdenita e seus parentes próximos não são tão conhecidos quanto o grafeno, mas são capazes de superá-lo em termos de funcionalidade em aplicações eletrônicas. O material deu mais um p

A molibdenita e seus parentes próximos não são tão conhecidos quanto o grafeno, mas são capazes de superá-lo em termos de funcionalidade em aplicações eletrônicas. O material deu mais um passo para ser usado em produtos depois que uma equipe da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, construiu as primeiras bolachas (wafers) de molibdenita, nas quais são fabricados chips.

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O processo de desenvolvimento utilizado é o mesmo empregado industrialmente com semicondutores como o silício e o arseneto de gálio, mas é inédito com um material que é tipicamente bidimensional – a molibdenita tem apenas 3 átomos de espessura.

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“O desempenho elétrico dos nossos materiais é comparável aos resultados relatados [na literatura científica] para cristais individuais de dissulfeto de molibdênio. Mas, em lugar de um minúsculo cristal, aqui nós temos uma pastilha de 4 polegadas,” disse o professor Jiwoong Park.

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Park é um dos autores do artigo “High-mobility three-atom-thick semiconducting films with wafer-scale homogeneity”, que foi publicado este mês na revista Nature. Os demais autores são Kibum Kang, Saien Xie, Lujie Huang, Yimo Han, Pinshane Y. Huang, Kin Fai Mak, Cheol-Joo Kim e David Muller.

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O que se convencionou chamar de molibdenita é, na verdade, uma família de materiais, chamados calcogenetos amorfos, que incluem a molibdenita propriamente dita, ou dissulfeto de molibdênio (MoS2), o dissulfeto de tungstênio (WS2), o disseleneto de tungstênio (WSe2) e outros.

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A molibdenita é um mineral de dissulfureto de molibdênio que ocorre em filões associados a cassiterite, fluorite, calcopirite, volframite e scheelite, do qual se extrai o tungstênio. Atualmente, uma das aplicações do MoS2 é como lubrificante sólido e agente antidesgaste em altas pressões e temperaturas, células solares e catalisadores.

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Esses materiais já foram usados, por exemplo, para construir uma memória flash, um sensor fotográfico ultrassensível e até um chip completo. A criação de bolachas de padrão industrial é um passo essencial para que eles se transformem em produtos reais.

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Fonte: Notícias de Mineração Brasil

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