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Momento vivenciado pelo setor é otimista, empresas têm buscado políticas voltadas para a sustentabilidade e segurança dos trabalhadores
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Apesar do momento de incertezas sobre o futuro da economia mundial, as expectativas de crescimento do setor minerador se mantêm, com a previsão de investimento de US$ 75 bilhões até 2016 no País, como mostram os dados divulgados recentemente pelo IBRAM – Instituto Brasileiro de Mineração. Com isso, as perspectivas profissionais relacionadas ao setor de mineração são cada vez mais crescentes e atraem a atenção de estudantes de todas as áreas da Engenharia.
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Para celebrar este momento, cerca de 400 congressistas, entre estudantes, técnicos e gestores, se reuniram no CBMINA – Congresso Brasileiro de Mina a Céu Aberto e Congresso Brasileiro de Mina Subterrânea, realizado de 10 a 12 de julho, na Escola de Engenharia da UFMG. O evento é uma realização do IBRAM em parceria com a UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais.
De acordo com o presidente do IBRAM, José Fernando Coura, todos os temas abordados no evento foram muito importantes para que empresários, técnicos e formadores de opinião pudessem debater francamente e com responsabilidade com futuros gerentes e Engenheiros de Minas. “Estes profissionais, que são o futuro da mineração brasileira, puderam receber os conhecimentos dos profissionais seniores de suas experiências”, afirmou.
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Inovação nos processos e medidas eficazes de segurança do trabalho foram os temas dominantes do Congresso. Durante o evento, alunos de graduação e pós-graduação de cursos ligados à área de mineração tiveram oportunidade de interagir diretamente com profissionais das empresas do setor, gerando, assim, contatos e chances de ingressar em um mercado de trabalho que tem se mostrado cada vez mais aberto a novas contratações. Também houve apresentação de trabalhos técnicos de estudantes, profissionais e de empresas relacionadas às atividades desenvolvidas na indústria da mineração, além da premiação dos três melhores trabalhos na Categoria “Estudantes de Cursos Técnicos e Graduação” e na Categoria “Profissional”.
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Programação
No primeiro dia do Congresso, o painel “Contribuições e avanços proporcionados por workshops anteriores no CBMINA” fez um balanço das principais ações já desenvolvidas pelos participantes de eventos passados. Quem abriu os trabalhos foi o Diretor da Pimenta de Ávila Consultoria, Joaquim Pimenta de Ávila, com a apresentação “Panorama sobre a gestão de barragens de rejeitos no Brasil e a nova lei de segurança de barragens”. Segundo ele, a evolução das tecnologias tem feito com que projetos descartados no passado, devido ao menor teor de minério, ganhem viabilidade agora. O especialista também falou sobre as possibilidades de recuperação ambiental de barragens abandonadas, inclusive com utilização voltada para atividades de lazer.
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Como o capital humano é de estrema importância na mineração, um exemplo de gestão desse recurso foi demonstrado pela coordenadora do Programa MINERAÇÃO, Cláudia Pellegrinelli. Na palestra “Os desafios para a melhoria dos indicadores de SST na mineração brasileira”, a assessora técnica do IBRAM ressaltou que a queda nos índices de acidentes dentro das empresas reflete diretamente nos resultados operacionais. Em sua fala, ela mostrou as ações do programa, que também tem como meta elaborar um sistema de classificação das mineradoras de acordo com o nível de eficiência.
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Já a apresentação do “Guia de boas práticas para o fechamento de mina: desafios e oportunidades para a moderna”, realizada na quarta-feira, 11 de julho, foi recebida pelos congressistas como uma importante ferramenta para nortear o planejamento de minas no futuro. O documento, que está sendo formatado com o apoio do IBRAM e se baseia em cases de sucesso, tem como objetivo alinhar os procedimentos adotados com a realidade brasileira. O material, que tem previsão de lançamento para o final do ano, está sendo coordenado pelo Professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Luís Enrique Sánchez.
Também na quarta-feira, o workshop “Benchmarks em operação de minas”, reuniu o Gerente da Mina El Teniente, no Chile, Jorge Gomez, o Conselheiro do IBRAM e Diretor Operacional de Ferrosos da Vale, Marconi Tarbes Vianna, o Gerente Geral de Operações da AngloGold Ashanti, Camilo de Lelis Farace, e o Sócio da McKinsey & Company, Nelson Russo Ferreira. O encontro foi mediado pelo Presidente do DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral, Sérgio Dâmaso.
Na ocasião, Vianna detalhou o projeto S11D, um dos maiores investimentos já realizados pela Vale e responsável por impulsionar ainda mais o setor mineral. O S11D, que será implantado em Carajás, transformará o Pará no maior produtor nacional de minério de ferro, superando Minas Gerais. Com investimentos previstos em US$ 19,4 bilhões, serão produzidos 90 milhões de toneladas de minério de ferro por ano a partir de 2016. “O processo de lavra é de grande porte”, garantiu Vianna.
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No último dia do CBMINA, o ponto alto foi o talk show sobre “Mineração e Sociedade”. O debate teve como moderador o Jornalista e Apresentador Carlos Viana. Participaram das discussões o Pesquisador do CETEM – Centro de Tecnologia Mineral, Roberto C. Villas Bôas, a Diretora de Recursos Humanos e Sustentabilidade da Vale, Vânia Somavilla, e o Diretor da Integratio Mediação Social e Sustentabilidade, Rolf Georg Fuchs.
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A opinião de todos, demonstrada em consonância no encontro, foi de que a mineração traz diversos aspectos positivos para as regiões exploradas. De acordo com os debatedores, as cidades com melhor IDH – Índice de Desenvolvimento Humano de Minas Gerais estão relacionadas ao setor minerário. Para eles, a evolução das discussões a respeito do segmento foi responsável por demonstrar que a relação entre as comunidades e mineradoras pode ser extremamente benéfica para ambas as partes e que é possível, como vem sendo feito, recuperar as áreas degradadas após sua exploração.
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CBMINA
O IBRAM – Instituto Brasileiro de Mineração realizou, de 10 a 12 de julho, em Belo Horizonte (MG), o 7º CBMINA – Congresso Brasileiro de Mina a Céu Aberto e de Mina Subterrânea. O evento, que acontece a cada dois anos, é resultado de uma parceria com a UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais, e contou também com a parceria do Sindiextra – Sindicato da Indústria Mineral do Estado de Minas Gerais e da FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais.
O evento promoveu apresentações e discussões das diversificadas ferramentas de trabalho e das inovações tecnológicas empregadas nas atividades de lavra subterrânea e de lavra a céu aberto. O CBMINA vem se caracterizando, ao longo dos anos, como um dos mais importantes fóruns de discussão técnica sobre lavra a céu aberto, lavra subterrânea, meio ambiente, mineração e os aspectos econômicos e legais ligados à atividade.
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Para mais informações sobre o Congresso, acesse www.cbmina.org.br.
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Fonte: IBRAM – ETC Comunicação
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