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Setor de energia vai trocar experiências para aperfeiçoar combate ao Aedes

17 de fevereiro de 2016

No edifício-sede do Ministério de Minas e Energia, a campanha “Trabalhando sem Zika” vai promover vistorias

O Ministério de Minas e Energia (MME) inicia nesta semana a segunda fase de ações de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika. Após engajar empresas públicas e privadas e entidades do setor energético-mineral no combate ao mosquito, com ações em curso desde o dia 28 de janeiro, agora o MME focará esforços em reunir essas empresas e entidades para conhecer as ações que estão dando certo e promover a troca de experiências.
 
Também terão sequência nesta semana os treinamentos a todos os servidores e uma ação de certificação dos departamentos do MME, transformando a inspeção em uma competição lúdica, de engajamento entre os funcionários.
 
A campanha “Trabalhando sem Zika” vai promover vistorias nos diversos departamentos do edifício-sede do MME, certificando com um selo verde, amarelo ou vermelho as equipes, em ação similar à adotada na cidade de Água Branca (Piauí), reconhecida pelo Ministério da Saúde como referência no combate ao mosquito, onde as casas são inspecionadas e marcadas com os selos.
 
Equipes treinadas em detecção e combate aos focos do mosquito passarão nas salas e convidarão os servidores a fiscalizarem seus locais de trabalho. Ganhará selo verde o departamento no qual não forem encontradas situações que podem servir de criadouro para o mosquito. Selo amarelo será a certificação dos locais onde houver situações com risco de alojar os ovos e larvas do Aedes. Nesses locais, haverá nova verificação.
 
“Nosso maior objetivo é engajar nossos servidores e funcionários nas ações de combate ao mosquito, participando dessa saudável competição. Com a ação, de forma lúdica o servidor poderá aprender como identificar e combater o mosquito e levar essa experiência e consciência para suas comunidades e familiares”, afirmou Edvaldo Risso, secretário-executivo-adjunto do MME, que afirmou que a adoção dessa ação será proposta às empresas e entidades do setor.
 
As ações de limpeza e manutenção do prédio, garagem e entorno da sede do MME continuam em curso, com acompanhamento diário. Desde o início da campanha, com o convite do ministro Eduardo Braga para que o setor adotasse o controle semanal das instalações das empresas e obras do setor, o MME vem dando o exemplo, com acompanhamento de todas suas instalações e entrega de relatório diário ao Ministério do Planejamento.
 
Em todo o setor energético-mineral, mais de 90 mil funcionários das estatais do setor, além dos colaboradores e funcionários das empresas privadas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica estão envolvidos na iniciativa, promovendo o combate em suas instalações.
 
“Intensificamos nossa limpeza e treinamos os terceirizados para combater o mosquito. Criamos um canal de comunicação via e-mail no qual os servidores podem apontar pontos que podem oferecer risco, e atuamos com a cooperação dos servidores. O resultado tem sido ótimo, com o engajamento de funcionários e comunicação direta conosco”, afirmou Marcelo Cruz, subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração do MME.
 
Na quinta-feira (18), o Ministério de Minas e Energia realiza reunião com os representantes de mobilização no combate ao Aedes nas empresas e entidades vinculadas, para acompanhar as ações que estão sendo desenvolvidas. No encontro, será estimulada a troca de experiências positivas no combate ao Aedes.
 
Na sexta-feira (19) será promovido treinamento a todos os servidores, ministrado por especialista no Ministério da Saúde, dando sequência às outras iniciativas de mobilização e treinamento já realizadas desde o início da campanha no MME.
 
Outra ação anunciada na ocasião, possível devido à parceria da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), foi o treinamento de mais de 40 mil agentes que realizam a leitura dos medidores de eletricidade, para que possam apontar pontos com suspeita de focos do Aedes aegypti.
 
Os leituristas não substituem os agentes de saúde, pois não entram nas residências e nem podem combater o mosquito, mas sua atuação permite enviar alertas em tempo real para as distribuidoras sobre possíveis focos que se deparem em seu trabalho diário. Esses dados são repassados às salas estaduais de coordenação de combate ao Aedes, que repassam a informação para os órgãos de combate ao mosquito nos Estados e municípios.
 
Agência Brasil
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