Representantes de indústrias extrativas afirmam que focar na capacitação profissional não é suficiente na garantia da empregabilidadernFaltam qualificação da mão de obra e parcerias com o poder
Representantes de indústrias extrativas afirmam que focar na capacitação profissional não é suficiente na garantia da empregabilidade
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Faltam qualificação da mão de obra e parcerias com o poder público na área de educação básica. Esta foi a principal conclusão de uma das sessões plenárias do evento Diálogos sobre o setor extrativo e o desenvolvimento sustentável: fortalecendo a cooperação público-privada-comunitária no contexto da Agenda Pós-2015. Segundo representantes dos departamentos de responsabilidade social de empresas do setor extrativo esta é a principal carência encontrada entre potenciais trabalhadores de diversas regiões do país.
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De acordo com Pamella De-Cnop, gerente de performance social do BG Group, “a questão da empregabilidade não será resolvida só com programas de qualificação profissional”. Ela explica que a qualificação técnica é uma etapa posterior à educação básica e que uma das fórmulas para lidar com as carências sociais é o diálogo com o poder público. A ideia é investir em disciplinas do currículo tradicional do ensino básico, como matemática e ciências, de modo a inspirar o jovem e estimular o contato precoce com a área científica.
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Também segue a mesma linha de raciocínio o coordenador de sustentabilidade da Votorantim Materiais, Sergio Augusto Carvalho de Oliveira, que frisa a necessidade da preparação da mão de obra mesmo antes da alocação física do projeto nas áreas de interesse das empresas. Ele destaca uma obra do grupo no Pará, em um dos maiores polos de bauxita e alumínio no mundo.
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“Ainda estamos em fase de licenciamento ambiental. Pode ser que o processo não aconteça, mas, se não acontecer, deixaremos um legado para a região. Essas pessoas vão ser preparadas por nós, mas estarão prontas para trabalhar em qualquer lugar”, disse Oliveira.
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David Levy, representante do departamento de indústrias de base do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), pontua que o governo, ao fornecer linhas de créditos para grandes empreendimentos, obriga os investidores a fazer melhorias nos locais de instalação desses projetos. “Normalmente, os projetos que são apresentados são construção de escola e de postos de saúde. Entendemos que os projetos de capacitação – como os que estão sendo discutidos aqui – é bem mais transformador do que simplesmente a construção de uma escola”, disse.
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Hoje ainda o evento terá outros painéis sobre a promoção do crescimento econômico sustentável e da geração de empregos por meio da industrialização e sobre a proteção do meio ambiente, com atenção especial ao uso sustentável dos recursos marinhos, florestas e ecossistemas.
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Fonte: PNUD
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