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Setor ferroviário conclui investimento de R$ 1,5 bi até o ano que vem

25 de junho de 2012

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Aportes visam expansão e modernização. 

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Os investimentos da indústria ferroviária totalizarão R$ 1,5 bilhão entre 2003 e 2013. Os aportes são feitos na expansão e modernização da produção nacional. Entre 2012 e o próximo ano as inversões podem alcançar R$ 300 milhões, conforme o presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), Vicente Abate.

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Os aportes são alavancados pelas perspectivas positivas quanto à demanda interna por implementos ferroviários. As projeções se dão em função de uma série de projetos de expansão da malha ferroviária, além dos investimentos significativos feitos por usuários importantes do modal de transporte, como, por exemplo, a mineração.

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Segundo Abate, entre 2012 e 2013 os investimentos ficarão entre R$ 250 milhões e R$ 300 milhões. Além da ampliação de plantas existentes, ele lembra que novas fábricas estão sendo instaladas no país.

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Grande parte dos novos projetos está em Minas Gerais. Recentemente, foi inaugurada em Sete Lagoas (região Central) a fábrica de locomotivas da norte-americana Caterpillar. O empreendimento recebeu aportes de US$ 70 milhões.

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Na unidade serão montadas e fabricadas locomotivas da marca Electro-Motive Diesel (EMD), subsidiária da Progress Rail Services, empresa do conglomerado Caterpillar. A planta terá capacidade de produzir aproximadamente 70 máquinas de 4 mil HP de potência por ano.

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Já no segmento de vagões, a Usiminas Mecânica, controlada da Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S/A (Usiminas), irá operar a partir do segundo trimestre deste ano um fábrica em Congonhas (Campos das Vertentes). Os investimentos são estimados em R$ 32 milhões.

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De acordo com Abate, as empresas estão investindo também em novas tecnologias e no treinamento da mão de obra para atender a demanda do mercado.

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No período pós-crise financeira a indústria ferroviária vem registrando crescimento gradual no faturamento, que neste ano deverá alcançar R$ 4,7 bilhões. O resultado é 11,9% superior ao verificado em 2011, quando somou R$ 4,1 bilhões. A receita compreende toda a cadeia de implementos, incluindo os serviços de manutenção.

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Apesar do crescimento no faturamento, Abate informou que as perspectivas são de uma redução na produção em 2012 na comparação com o exercício passado. As estimativas da Abifer apontam para queda entre 28,7% e 46,2% na fabricação de vagões no período.

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No ano passado, a produção de vagões atingiu 5.616 unidades, o segundo melhor resultado histórico. Para o atual exercício as projeções apontam fabricação entre 3,5 mil e 4 mil unidades.

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O presidente da Abifer considera a retração como um ajuste natural. Ele explica que a demanda do setor é cíclica. Conforme Abate, as projeções são do final do ano passado e mesmo com o arrefecimento da economia brasileira no primeiro trimestre não há sinalização de impactos no setor. “Mas todo o cuidado é pouco para que o setor não perca estes volumes”, diz.

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No segmento de locomotivas, a produção nacional deverá alcançar 110 unidades em 2012. O resultado é 2,6% inferior ao verificado no ano passado, quando somou 113 equipamentos.

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Mas o otimismo é mantido com as projeções de crescimento do transporte de cargas no país. Estima-se que o volume transportados pelas ferrovias alcance 522 milhões de toneladas em 2012, contra 475 milhões de toneladas no ano passado. “Mesmo que a compra de vagões tenha redução, ainda é verificado o crescimento do transporte ferroviário e a tendencia é haver uma continuidade”, afirma.

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Apesar das perspectivas, o setor ainda enfrenta alguns gargalos para manter a competitividade. Um dos principais é a elevada carga tributária, de acordo com Abate. Conforme ele, o setor irá pleitear junto ao governo federal a desoneração da folha de pagamento.

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Porém, Abate lembra que medidas adotadas pelo governo federal, como, por exemplo, a manutenção da linha de financiamento PSI do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), geram resultados positivos para os clientes, refletindo diretamente no setor. “Mas, acho que o prazo poderia passar de 10 anos para 12 anos”, diz.

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Fonte: Diário do Comércio

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