Siderúrgica cearense recebe primeiro carregamento de minério de ferro da Vale
23 de fevereiro de 2016
O primeiro carregamento de minério de ferro para a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) atracou na quinta-feira passada (18), e descarregou 83 mil toneladas
O primeiro carregamento de minério de ferro para a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) atracou na quinta-feira passada (18), no píer número 1 do Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante (CE), e descarregou 83 mil toneladas. O minério foi fornecido pela Vale, que detém 50% da CSP, e foi extraído das minas de Carajás, no sul do Pará.
O descarregamento foi feito com o uso de grabs, ou colher mecânica, que despejou o minério em uma moega móvel usada no carregamento de caminhões basculantes, que levaram o insumo até o pátio de armazenamento da siderúrgica. O processo de descarga demorou três dias.
Esse lento processo de descarregamento continuará sendo feito até que sejam concluídos os trabalhos de instalação da correia transportadora de minério, que o governo do Estado, responsável pelo porto, adquiriu e está instalando para atender à siderúrgica. A instalação desse equipamento faz parte do acordo entre a CSP e o Governo do Ceará.
O navio que trouxe o minério do Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís (MA), foi o Q. Kennedy, de 85 mil toneladas de porte bruto (TPB), que usa bandeira das Ilhas Marshall. A viagem demorou aproximadamente 11 dias. Ainda neste mês, chegará o segundo navio, com 125 mil toneladas de minério produzido no Sistema Sudeste da Vale e embarcado no terminal de Tubarão para a siderúrgica.
A primeira fase da CSP deve ser concluída em setembro deste ano, com um ano de atraso, e o ramp-up, até se atingir a capacidade planejada de 3 milhões de toneladas por ano, deve durar pelo menos dez meses. Quando estiver em plena produção, a siderúrgica vai consumir 4,5 milhões de toneladas de minério por ano.
A Vale Pecém, subsidiária da Vale, fornecerá com exclusividade minério para a CSP, que é uma joint venture entre a Vale e as siderúrgicas sul-coreanas Dongkuk e Posco, que têm respectivamente 30% e 20% de participação. Com informações do jornal Diário do Nordeste.
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