Em 2012, a Sinobras (Siderúrgica Norte Brasil S.A.) produziu 360 mil toneladas de aços laminados, cerca de 50 mil toneladas (16%) a mais que em 2011.O empreendimento do Grupo Aço Cearense em Marabá, no sudeste do Par&aacut
rn
Em 2012, a Sinobras (Siderúrgica Norte Brasil S.A.) produziu 360 mil toneladas de aços laminados, cerca de 50 mil toneladas (16%) a mais que em 2011.
O empreendimento do Grupo Aço Cearense em Marabá, no sudeste do Pará, conseguiu sustentar um crescimento de dois dígitos na produção, apesar da queda no preço do aço no mercado internacional e do consequente aumento das importações do produto. A empresa destina 100% da produção ao mercado brasileiro de construção civil.
O bom desempenho foi puxado principalmente pela demanda do grupo, que ampliou a venda de aços longos e planos de 721 mil toneladas para 900 mil toneladas, entre 2011 e 2012. “A capacidade produtiva da Sinobras na área de laminados foi atingida, mas as vendas que são realizadas pelo grupo conseguiram escoar toda a sua produção”, afirma Ian Corrêa, vice-presidente do grupo.
A Sinobras responde por toda a oferta de vergalhões e trefilados da holding, que alcançou por meio da empresa a autossuficiência em aços longos e zerou as importações desses produtos. O grupo ainda importa a linha de fio máquina para consumo na trefilaria, mas está em fase de estudo avançado para a implantação de uma linha própria para atender a essa demanda.
A Sinobras chegou a rever as projeções de crescimento no ano passado, apesar da redução na margem de lucro. Mesmo com a desaceleração do PIB brasileiro, a perspectiva para 2013 é otimista, devido à expansão de setores estratégicos, como a construção civil. “Projetamos um crescimento em torno de 8% e uma recuperação nas margens, atendendo às expectativas de demanda em função dos eventos esportivos e projetos de melhoria de infraestrutura”, diz Corrêa. “Temos muitos segmentos em expansão que precisam ser atendidos com agilidade.”
A Sinobras pretende investir na aquisição de equipamentos e diversificar o mix de produtos para aumentar em 12% a produção da trefilaria, que hoje tem capacidade de fabricar em torno de 60 mil toneladas por ano. O incremento ajudará a equilibrar a balança comercial do grupo, que é um dos maiores importadores de aço do Brasil.
Desde 2012 a holding tem como prioridade integrar processos na busca de boa prática de mercado, que passou a ser estratégica com o crescimento do grupo e a possibilidade dos novos negócios. “A Sinobras teve grandes ganhos nesse processo, principalmente no que se refere à redução de custos e integração dos processos da organização”, avalia Corrêa.
A Sinobras é a primeira usina de aço integrada das regiões Norte e Nordeste, aproveitando a proximidade de Carajás. Foi pioneira no processo de verticalização do minério de ferro na região e tornou o Pará fornecedor de produtos acabados. Com um investimento inicial de US$ 400 milhões, desbravou a siderurgia na região amazônica e encarou o desafio de preparar mão de obra e atrair fornecedores para a região.
Em 2008, 80% dos funcionários eram de fora do Pará. Hoje não chegam a 20% da força de trabalho. A contratação de serviços e compra de insumos dentro do Pará colocou a Sinobras em terceiro lugar entre as empresas com maior volume de negócios no Estado. Gera diretamente 1.750 empregos além de 10.500 postos indiretos.
A Sinobras integra o projeto Alpa/Aline. A unidade de aços planos Aline, com 75% do capital do grupo Aço Cearense e 25% da Vale, foi projetada para produzir de 650 mil a um milhão de toneladas de boninas por ano, a partir de placas de aço produzidas pela Alpa (Aços Laminados do Pará). A efetivação do empreendimento deve resultar na autossuficiência em aços planos do grupo.
rn
No entanto, o projeto está paralisado por conta de definições com relação a navegabilidade do rio Tocantins. “Estamos acompanhando a evolução do tema e nas possíveis alternativas para a produção própria de aços planos”, afirma Ian Corrêa.
Apesar do atraso no projeto, a Sinobras está avançando na consolidação de um polo minero-metal-mecânico na região de Marabá, o que pode, na opinião de Corrêa, criar condições ainda melhores para os futuros empreendimentos do setor.
rn
rn
rn
Fonte: Valor Econômico
Plataforma consegue identificar fonte de procedência do ouro, permitindo diferenciar o ouro legal do ilegal. IBRAM assina convênio com USP…
LEIA MAISFomentar o desenvolvimento do setor mineral e promover investimentos em quatro estados. Com este objetivo o Ministério de Minas e…
LEIA MAISEm nota divulgada nesta 5ª feira, 27/4, o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) manifesta o seguinte: Não existe no mundo…
LEIA MAIS