Sondagem perto do fim em projeto de fosfato no RS

A sondagem detalhada do projeto de fosfato Três Estradas, no Rio Grande do Sul, foi estendida para 14 mil metros e os últimos 1.300 metros devem ser concluídos no fim de abril, diz a mineradora Aguia Resources. Segundo a empresa, a campanha confirma a homogeneidade do corpo mineral tanto em profundidade quanto em largura.

 

De acordo com um comunicado divulgado ontem (23), na Austrália, ainda estão sendo descobertas mineralizações oxidadas próximas à superfície. Dois exemplos são os furos TER-17-202, com uma interseção de 30 metros com 13,67% de pentóxido de fosfato (P2O5), incluindo 8 metros com teor 18,85% P2O5; e o TER-17-203, com 24 metros com teor 16,02% P2O5, a partir da superfície, incluindo 10 metros com 20,03% P2O5.

 

A mineradora diz ainda que alguns furos mostram que muitas interseções são mais espessas do que previsto no modelo de recursos. Cinco desses furos mostram espessuras de 26 a 90 metros, em profundidades de 86 a 237 metros, com teores que variam de 3,49% a 4,3% P2O5. Quatro plataformas de sondagem ainda estão mobilizadas na campanha.

 

A Aguia declara que os primeiros resultados da planta-piloto desenvolvida pela Eriez devem sair em breve. Essa planta visa testar a metalurgia do minério local e gerar dados técnicos e de custos para embasar o estudo de viabilidade usado para captar fundos para o desenvolvimento da mina, documento conhecido com Bankable Feasibility Study (BFS).

 

"Quando a sondagem detalhada estiver concluída, vamos nos focar no programa metalúrgico da planta piloto com a Eriez, completar o estudo de trade-off [comparação] que deve demonstrar custos melhorados para o projeto, e avançar na conclusão do BFS. As atividades de licenciamento estão dentro do cronograma", disse o diretor Justin Reid, em nota. Segundo ele, a mineradora tem planos de lançar ações na TSX, bolsa de valores de Toronto, como parte de sua estratégia de expansão global. 

 

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