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Summers quer discussão de estímulos no G-20

26 de setembro de 2012

rnO ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos e ex-chefe do Conselho de Economia da Casa Branca Lawrence Summers disse ontem que as críticas ao modelo de estímulo que vem sendo adotado pelos EUA, como a nova rodada de relaxamen

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O ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos e ex-chefe do Conselho de Economia da Casa Branca Lawrence Summers disse ontem que as críticas ao modelo de estímulo que vem sendo adotado pelos EUA, como a nova rodada de relaxamento monetário quantitativo do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), chamada em inglês de QE3, devem ser discutidos no âmbito do G-20.

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Questionado sobre a crítica feita hoje pela presidente Dilma Rousseff ao mecanismo, em discurso na abertura da Assembleia Geral da ONU, Summers disse que não teve oportunidade de acompanhar o pronunciamento, mas defendeu os esforços dos EUA para emergir da crise que vem enfrentando.

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“Os EUA têm enfrentado um enorme desafio de crescimento econômico nos últimos tempos e a perspectiva de recuperação das economias no futuro depende também da economia americana”, disse Summers, durante coletiva de imprensa após participar ontem do Global Agribusiness Fórum, em São Paulo.

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Ao ser perguntado sobre o recente desentendimento entre Brasil e Estados Unidos relacionado a medidas consideradas protecionistas, Summers respondeu que o protecionismo é “sempre um erro”. “Historicamente, quando crescimento cessa, o protecionismo vem à tona e é um grande erro para todos”, afirmou.

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China. Summers disse que embora nos últimos anos a produtividade tenha permitindo uma tendência de baixa nos preços dos recursos naturais, a trajetória tende a ser de alta nos próximos 20 anos, o que significará um desafio para países como a China.

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“A China hoje está presente em muitos países e em muitos setores. Esse envolvimento não é altruísta, mas é parte da preocupação com sua segurança alimentar e da busca por acesso a preços atraentes. Algumas atividades são um desafio para a política, mas esse impulso dos chineses é racional”, disse.

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Segundo ele, a “fortaleza” para essa demanda serão países como os EUA e o Brasil, que são ricos em recursos naturais. No caso da África, embora seja uma região ainda muito carente, também tem recursos abundantes, especialmente em mineração.

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Summers disse ainda que não há país mais importante para o futuro da produção agrícola do que o Brasil. Para ele, o Brasil e os EUA são parecidos. “Temos tradição colonial, grandes extensões de terras, recursos naturais extensos e uma população que cresce muito”.

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Fonte: O Estado de S. Paulo

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