rnO Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) deu o assentimento prévio para que um minério pouco conhecido, o tântalo, seja extraído no Sul do Estado, atividade esta que trará benefí
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O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) deu o assentimento prévio para que um minério pouco conhecido, o tântalo, seja extraído no Sul do Estado, atividade esta que trará benefícios financeiros e investimentos àquela região.
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O tântalo é usado para a fabricação de baterias de aparelhos celulares, aços espaciais, baterias de carros elétricos. A área de extração mede 780 hectares, no município de Rorainópolis.
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Segundo o superintendente do DNPM em Roraima, Eugênio Pacelli Tavares, a extração será feita a céu aberto, com desmonte hidráulico em dois igarapés da região. Ele explica, ainda, que dentro de um ano os trabalhos começam.
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“Por enquanto, somente o assentimento foi concedido pelo DNPM para a Paricarana Mineradora. Falta ainda a portaria de lavra que dará o direito de exploração do minério. Isso será feito em torno de seis meses, no máximo um ano, mas o retorno é garantido”, afirma Pacelli.
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Pacelli diz ainda que Roraima é um estado rico em minério, mas o grande problema é que boa parte desses minerais estão em território indígena. “Temos diamante e ouro em terras Yanomami; cassiterita na Raposa Serra do Sol, nióbio (uma variação do tântalo) e temos titânio no município de Mucajaí. Este último está sendo analisado por um geólogo, enviado pelo CPRM, para que haja uma melhor dimensão do tamanho das jazidas para que então seja feito todo o processo até a extração. Todos esses minérios são potencialmente exploráveis”, disse.
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É determinado por lei que cada empresa que se instala em uma região, use parte do seu lucro para investir na localidade onde se encontra e a exploração de tântalo em Rorainópolis trará empregos diretos e indiretos para a população do município.
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“Com a chegada da mineradora ao município, será instalado um hospital para atendimento dos servidores, uma escola para seus filhos, será gerado emprego para construção dos mesmos, para lotação de médicos, professores e tantos outros especialistas que forem necessários”, afirma Pacelli.
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Em relação à contratação de mão de obra local, para trabalhar na mineradora, somente serão aproveitados os geólogos, outros especialistas serão contratados de outros estados, tais como topógrafos e engenheiro de minas.
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Sobre o faturamento da exploração do tântalo, Pacelli explicou que a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais é o pagamento realizado em contraprestação à utilização econômica dos recursos minerais, que foi estabelecida pela Constituição Federal de 1988. “Essa compensação é distribuída aos estados, Distrito Federal, municípios e órgãos da administração da União da seguinte forma: 65% para o município onde há a extração, 23% para o Estado de origem e 12% para a União”, finaliza.
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Fonte: Folha de Boa Vista
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