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Tecnologia utilizada no S11D reaproveitará 86% da água captada

28 de agosto de 2015

A Vale desenvolveu uma tecnologia para beneficiamento a seco do minério de ferro no projeto S11D, em Canaã dos Carajás, no Pará, que dispensa a construção de barragens de rejeitos e reduz o impacto ao meio am

A Vale desenvolveu uma tecnologia para beneficiamento a seco do minério de ferro no projeto S11D, em Canaã dos Carajás, no Pará, que dispensa a construção de barragens de rejeitos e reduz o impacto ao meio ambiente, disse no dia 26, Rodrigo Dutra Amaral, gerente-geral de Meio Ambiente da companhia, que participou de evento sobre gestão de água, realizado em Minas Gerais.

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Amaral afirmou que, com a técnica, 86% da água captada nas instalações do projeto será reutilizada. Segundo ele, além do reúso da água, a tecnologia, chamada de beneficiamento a umidade natural ou a seco, reduz em 93% o consumo de água em relação ao processo convencional e permite uma economia anual de 18 mil MW de eletricidade.

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O executivo esteve presente na quarta edição do LatAm Mine Water Conference, realizada no dia 26 e 27 no Ouro Minas Palace Hotel, em Belo Horizonte (MG). Ele falou sobre a gestão de recursos hídricos na Vale, que inclui o gerenciamento do recurso e as iniciativas de redução e reutilização da água em mineração e as áreas de conservação que a mineração possui.

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Ele afirmou, durante a apresentação, que no sistema Norte existem cerca de 870 mil hectares de florestas protegidas, sendo que 400 mil hectares estão na Floresta Nacional de Carajás.

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“Olhando o mapa da Floresta Nacional de Carajás, vemos que as áreas onde há mineração, não estão desmatadas, porque preservamos o local. Se não tivesse atividade minerária lá, provavelmente a área desmatada seria maior”, disse Amaral.

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No Sistema Centro-Oeste, no Mato Grosso do Sul, são protegidos cerca de 202 mil hectares de vegetação nativa; em Linhares (ES), mais de 23 mil hectares são protegidos pela Reserva Natural Vale; e no Sistema Sudeste e Sul, a mineradora possui 18 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) em áreas de operação de seus complexos e em bacias hidrográficas onde há nascentes e mananciais de abastecimento de água de municípios e comunidades.

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O executivo afirmou que, segundo dados de um estudo realizado pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), que foi publicado no fim do ano passado, o quadrilátero ferrífero tem uma área de 780 mil hectares, dos quais a mineração ocupa 2,7%.

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“Desse total, a Vale ocupa 16 mil hectares, o que corresponde a 2% do total do quadrilátero.A Vale preserva 40 mil hectares, ou seja, três vezes mais do que ocupamos”, disse ele.

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Por meio de suas RPPNs, a mineradora protege 409 nascentes da região, sendo 218 estão na bacia do rio das Velhas; 138 na bacia do Rio Piracicaba; 41 na bacia do Rio Paraopeba; e 12 na bacia do Rio Santo Antônio. “Nós reconhecemos os impactos inerentes da nossa atividade nos recursos hídricos e trabalhamos para garantir sua conservação, proteção e qualidade”, afirmou o executivo.

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Fonte: Notícias de Mineração Brasil

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