A indústria de galvanização no Brasil, especialmente a galvanização a quente, deve apresentar crescimento nos próximos anos, informou o presidente do Instituto de Metais não Ferrosos (ICZ), Carlos Marc
A indústria de galvanização no Brasil, especialmente a galvanização a quente, deve apresentar crescimento nos próximos anos, informou o presidente do Instituto de Metais não Ferrosos (ICZ), Carlos Marcelo. Para 2013, o instituto estima um crescimento da ordem de 7,5% a 9,5 % para o setor de galvanização por imersão a quente. Esse aumento pode estimular a mineração de zinco no país.
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Atualmente cerca de 50% da produção de zinco do país é utilizado na indústria de galvanização, mas isto ainda tem muito espaço para crescer, tanto nas aplicações atuais de estruturas metálicas, como em novas aplicações, como nos segmentos de mineração, petróleo e gás.
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Segundo dados do ICZ, na Europa, o consumo per capita de aço galvanizado é de 20 quilos por habitante ao ano, enquanto que no Brasil esse número é de 1,6 quilos. Marcelo acredita que o Brasil pode alcançar a Europa no consumo, mas não a curto prazo. Em um prazo menor, o Brasil poderá alcançar o consumo do Chile, que é de 8 quilos por pessoa, ilustra. Mas isso, dependerá de investimentos do governo e de indústrias privadas, pondera.
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A galvanização está conectado à indústria de mineração basicamente de duas formas. Uma é na aplicação em produtos e equipamentos de mineração, como em correias transportadoras. Segundo Marcelo, uma correia transportadora que passou por processo de galvanização tem a vida útil estendida de 30 a 40 anos.
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Além de aumentar a vida útil do equipamento, ela diminui o número de manutenção das correias em, pelo menos, uma vez por ano. “Se a correia transportadora é galvanizada o custo de manutenção cai significativamente”, afirma o executivo, ilustrando que a manutenção de uma correia pode demorar de 48 horas a uma semana.
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Para a galvanização de uma tonelada de ferro é preciso cerca de 80 quilos de zinco, ou seja cerca de 8% da do material. Caso o aumento na indústria de galvanização ocorra, isso poderá estimular novos projetos de mineração de zinco, explica. Os produtos galvanizados são utilizados, além da mineração, no setor elétrico, rodoviários e setor de iluminação pública.
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Nos dias 22 e 23 de outubro acontece, em São Paulo, a segunda edição do congresso brasileiro de galvanização, o GalvaBrasil 2013. Esse, segundo o presidente do instituto, é o maior evento de galvanização do país.
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O evento contará com a participação de especialistas nacionais e internacionais, com destaques para as apresentações do diretor da Associação Geral de Galvanizadores Europeus (EGGA), Murray Cook, que falará sobre o mercado de galvanização no Velho Continente, e do secretário-geral da Associação Técnica Espanhola de Galvanização (ATEG), Javier Sabadell, que abordará o desenvolvimento do mercado espanhol.
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Fonte: Notícias de Mineração Brasil
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