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Terceirizadas ajudam na formação de profissionais

14 de junho de 2013

A carência de profissionais qualificados tem criado uma boa oportunidade de negócios para empresas especializadas em Recursos Humanos que atuam em serviços de qualificação. Terceirizadas, elas auxiliam as empresas a

A carência de profissionais qualificados tem criado uma boa oportunidade de negócios para empresas especializadas em Recursos Humanos que atuam em serviços de qualificação. Terceirizadas, elas auxiliam as empresas a adequar seu corpo de funcionários às novas exigências do mercado, reduzindo a necessidade de recrutamento externo.

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“Desde 2009 houve um aumento de 80% na busca por consultorias especializadas para esse tipo de serviço, não só para treinamento em padrões comportamentais e de postura profissional, mas também para capacitação técnica em setores como mineração, energia e petróleo e gás”, diz Denise Retamal, diretora-executiva da Rhio’s Recursos Humanos, consultoria com sede em Niterói.

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Segundo Denise, o trabalho da consultoria é dar orientação estratégica à gestão de Recursos Humanos dos clientes. “A ideia é conhecer profundamente o perfil da empresa e de suas necessidades, e também o perfil dos colaboradores”, diz. A partir daí, explica a consultora, é possível avaliar a posição de cada um na organização para aproveitar melhor os talentos disponíveis.

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Com esses dados, as consultorias mapeiam a necessidade de cursos e programas de treinamento que supram as demandas das empresas. Luiz Gustavo Mariano, sócio da Flow Executive Finders, explica que o mapeamento de necessidades e competências deve ser feito sobre um organograma vazio. “Primeiro você vê quais são os talentos necessários para chegar aos objetivos da empresa”, diz. “Depois você vai preenchendo os espaços com o pessoal disponível. Se fizer esse trabalho direito, vai descobrir seus pontos fracos e perceber que, em geral, sobram vagas”.

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Delineados os talentos disponíveis, as consultorias ministram os treinamentos relativos aos aspectos comportamentais, como formação de liderança, atuação em equipe ou proatividade. “No que diz respeito a demandas técnicas específicas, selecionamos os cursos especializados, in company, presenciais ou à distância que sejam mais adequados para os clientes”, afirma Denise.

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A consultora alerta que para uma consultoria de RH prestar esse tipo de assessoria em temas técnicos é necessário ter um conhecimento profundo sobre o segmento em que o cliente atua. “Se não, é melhor limitar o serviço aos treinamentos específicos ligados à área de Recursos Humanos”, diz.

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Para que o modelo funcione é preciso levar em conta as características pessoais e profissionais de cada colaborador, ou então o esforço será em vão. “Muitas vezes as empresas treinam ou selecionam um profissional com base em seu diploma de graduação”, diz. “Mas não vai dar certo capacitar um engenheiro para ser especialista em plantas de gravimetria para a indústria de mineração, se ele não gosta de viver em área isolada”, diz Denise.

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Roberto Rigaud, consultor da RH em Ação cita o exemplo de uma indústria na Grande São Paulo. “Estávamos fazendo esse mapeamento, perguntando aos colaboradores qual posição eles preferiam ocupar na empresa: especialista ou executivo?”, conta. “Fizemos a pergunta a um funcionário que ocupava há anos uma gerência, e ele respondeu: especialista. Imediatamente foi transferido para um posto de consultor interno”.

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Para Rigaud, isso prova que, num momento de escassez de mão de obra qualificada, as empresas devem escutar mais seus funcionários. “As empresas precisam cuidar mais do ser humano dentro da organização”, diz. Segundo ele, o esforço de capacitação serve para remendar a má formação dos profissionais no país.

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Fonte: Valor Econômico

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