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Terras raras: resultado positivo

26 de outubro de 2012

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Estudo aponta bom potencial para a extração de óxidos, nióbio e fosfatos no município.

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A multinacional canadense MbAC Fertilizantes, que está desenvolvendo um projeto para exploração minerária em Araxá, no Alto Paranaíba, já obteve resultados positivos nos estudos preliminares de avaliação econômica para a extração de óxidos de terras raras, nióbio e fosfatos no município. Com isso, a perspectiva da empresa é iniciar a produção a partir do primeiro trimestre de 2016. Somente para a primeira fase do empreendimento estão previstos investimentos da ordem de US$ 406,05 milhões.

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Segundo informações da assessoria de comunicação da MbAC, o primeiro estudo apontou que que a área contém 6,34 milhões de toneladas de recursos minerais utilizáveis. A extração inicial prevista é de 120 mil toneladas ao ano. Desse total, 8,75 mil toneladas corresponderão a óxidos individuais de terras-raras (OTR), com capacidade de até 17,5 mil toneladas no prazo de cinco anos. Na primeira fase, a produção estimada é de 740 toneladas ao ano de óxido de nióbio como subproduto.

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Já numa segunda etapa do empreendimento, que deve ocorrer entre 2021 e 2023, cinco anos após o início da exploração, serão necessários mais US$ 214,48 milhões em aportes para expansão da produção para 240 mil toneladas. Para a terceira e última fase (de 2024 a 2056), o objetivo é aumentar a produção para 385 mil toneladas.

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Em nota, o vice chairman e CEO da companhia, Antenor Silva, afirma que os resultados confirmam a expectativa de que a jazida de Araxá tem um valor significativo para a MbAC Fertilizantes. “Com base nos resultados da avaliação, a empresa seguirá rapidamente em frente e espera completar o estudo de viabilidade no segundo trimestre de 2013”, diz.

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Em junho, a Prefeitura de Araxá doou à empresa um terreno de 110 hectares, localizado no km 677 da BR-262. No local, será construída uma planta-piloto para confirmar as estimativas de laboratório e a alta pureza do concentrado de óxidos de terras-raras. Na unidade, será produzido um concentrado de óxidos de terras-raras com um teor esperado de 98,99% de OTR.

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De acordo com a nota, a MbAC teria interesse em encontrar sócios potenciais “para compartilhar seu ponto de vista sobre o potencial do projeto”. A empresa pretende registrar um relatório técnico com as estimativas de existência de minérios e o estudo preliminar de avaliação econômica em futuro próximo.

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Ao todo, o projeto engloba quatro áreas, no total de 214 hectares. A área de carbonalita Barreiro, onde estão os óxidos de terras raras, também é a fonte da rocha utilizada pela mina de nióbio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e da planta Araxá SSP da Vale S/A (Vale), para 1,3 milhão de toneladas por ano.

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Multiuso – As terras raras compreendem um grupo de 17 elementos químicos metálicos. Entre as aplicações desses minerais está a produção de vidros e lentes especiais, catalizadores de automóveis, equipamentos eletrônicos, refino de combustíveis e a fabricação de motores. Atualmente, a demanda no país, cerca de 1 mil toneladas/ano, ainda é considerada baixa.

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Fonte: Diário do Comércio

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