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ThyssenKrupp só recebe uma oferta por CSA

15 de março de 2013

rnAté este momento, o grupo alemão ThyssenKrupp só recebeu duas ofertas firmes de compra por seus ativos de aço nas Américas. Uma da Ternium, empresa do grupo Techint, pela Cia. Siderúrgica do Atlântico

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Até este momento, o grupo alemão ThyssenKrupp só recebeu duas ofertas firmes de compra por seus ativos de aço nas Américas. Uma da Ternium, empresa do grupo Techint, pela Cia. Siderúrgica do Atlântico (CSA), no Brasil, e outra do consórcio ArcelorMittal / NipponSteel & Sumitomo, pela laminadora do Alabama, nos EUA. A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que mostrou interesse pelos dois ativos, segundo apurou o Valor, não entregou proposta ao grupo alemão.

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A expectativa de fontes próximas às negociações é de que não está descartada uma prorrogação do prazo para a ThyssenKrupp fechar o negócio até o fim do primeiro semestre. O adiamento daria tempo para uma retomada das conversas com a CSN, cuja oferta pelos dois ativos estaria dependente de acerto com o BNDES, envolvendo empréstimo ou uma sociedade no negócio.

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Procurada, a CSN informou que não comentaria o assunto.

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O alongamento do prazo, no entanto, vai depender da pressa que o grupo alemão tem para vender os dois ativos. A direção da ThyssenKrupp disse no início de dezembro que quer finalizar todo o processo de venda até o fim do atual ano fiscal, que termina em 30 de setembro.

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Um problema, segundo disse uma fonte, é que a proposta de compra da Ternium pela CSA é financeiramente pouco atrativa.

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O processo de auditorias das duas usinas, iniciado em novembro, já se encerrou e as duas propostas vinculantes foram entregues em 22 de fevereiro. Dessa “due dilligence” participaram inicialmente seis interessados CSN, ArcelorMittal, Nucor, Ternium, Nippon Steel e US Steel.

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Enquanto não avança o processo de venda da ThyssenKrupp Steel Americas, que controla a usina brasileira e a liminadora americana, a usina da CSA, situada em Santa Cruz, no Rio, ainda depende de autorização ambiental para operar a plena capacidade, informou Carlos Minc, secretário de Ambiente do Estado do Rio, ao Valor. Segundo ele, a usina trabalha hoje com uma licença de operação provisória, apta a rodar com 75% de sua capacidade.

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Minc informou que a licença de operação definitiva só deverá ser concedida à siderúrgica nos próximos quatro meses, depois que ela cumprir 100% de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com 130 ítens, com aporte de recursos avaliado em R$ 100 milhões em ações antipoluentes, assinado com o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), no ano passado. Esse TAC tinha por objetivo melhorar seu processo de produção.

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Até agora, a CSA cumpriu 60% das medidas determinadas pelo TAC. A questão mais complexa desse grupo de medidas, que pôs um ponto final na “chuva de prata” emitida pela usina sobre o seu entorno, já foi resolvida, adiantou Minc. “A medida mais importante foi cumprida pela CSA. Trata-se do enclausuramento do poço de emergência, que originou a ‘chuva de prata’, uma nuvem de poeira de partículas de grafite”.

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O TAC foi feito por recomendação da consultoria internacional Conestoga Rovers, contratada pelo Inea, devido aos problemas ambientais ocorridos na CSA. O pior foi acidente conhecido como “chuva de prata”, uma nuvem de poeira de grafite, que contaminou o ar ao redor da fábrica afetando a saúde dos moradores das comunidades do entorno do empreendimento.

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A CSA informou ao Valor, em nota, que até 16 de abril vai concluir 123 ações do TAC, entre elas o sistema de despoeiramento dos poços de emergência (relevante), concluído em abril de 2012, e cuja eficácia foi comprovada pelo INEA. “A empresa está em momento de negociação com o INEA e SEA das condições e prazos para a concessão da licença de operação definitiva”, diz a nota. A empresa diz ainda: “Atualmente, a CSA opera acima de 80% de sua capacidade e em contínua elevação seguindo a demanda de mercado e trabalha sem qualquer restrição das autoridades para atingir a capacidade máxima de 5 milhões de toneladas ao ano”.

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Fonte: Valor Econômico

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