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Em mais um sinal de que o negócio de mineração está no centro de sua estratégia de crescimento, o grupo Votorantim trouxe para o comando de sua holding de metais não ferrosos um ex-executivo da Vale. Tito Martins, após longa carreira na mineradora, assume em outubro o cargo de diretor-superintendente da Votorantim Metais (VM), ocupando a vaga que será deixada por João Bosco Silva.
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Martins, que chegou a ser cogitado para presidir a Vale durante o processo de substituição de Roger Agnelli, vai trazer experiência no setor e em negócios internacionais, com vivência no comando da Vale Inco, de níquel, no Canadá. Ele terá a missão de consolidar os planos de expansão da VM.
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O anúncio foi feito um dia depois que Vale divulgou sua saída, na segunda-feira. O executivo ocupava a diretoria financeira. Depois de quase três décadas de vivência na gigante, onde entrou como trainee, agora, ele assume as rédeas de uma empresa com 10 mil funcionários e 17 unidades industriais, sendo 11 no Brasil, quatro nos EUA, uma na China e uma no Peru.
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Martins vai responder diretamente a Raul Calfat, presidente da Votorantim Industrial (VID), holding que controla as atividades industriais do grupo. Com receita de R$ 8,9 bilhões em 2011, hoje representando 28% do resultado operacional (Ebitda) da VID, a ideia é justamente que Martins dê gás para aumentar a importância da mineração nos negócios da VM e do grupo. No início do ano, Calfat já havia afirmado ao Valor que os projetos de mineração ganhariam mais intensidade, com grande presença de operações internacionais. O novo executivo acumulou experiência no exterior à frente das operações do Canadá, onde entrou enfrentou uma longa greve.
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Na sucessão de João Bosco, que dirige a VM há dez anos, Martins cuidará implementação do plano de investimentos de R$ 6,5 bilhões, entre 2011 e 2013. O foco, conforme comunicado do grupo ontem, será expansão da mineração em bauxita no Brasil, produção de alumina no Pará e de carvão metalúrgico na Colômbia e ampliação dos negócios da mineradora Milpo, no Peru e no Chile.
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Silva, contratado da antiga Alcan Alumínio, foi o responsável pela formatação da Votorantim Metais no que ela é hoje. Durante sua gestão, a receita mais que triplicou, atingindo R$ 8,9 bilhões em 2011. Deu o ponta pé inicial de internacionalização da VM. Para consolidar seu posicionamento, foram feitas diversas aquisições, começando por ativos no Brasil, como a Paraibuna de Metais, de zinco. No exterior, um grande passo foi a compra da fundição de zinco de Cajamarquilla, duplicada no ano passado, e a mineradora Milpo, de zinco e cobre, ambas no Peru. Com essa estratégia, a companhia ficou entre as cinco maiores produtoras mundiais de zinco.
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A VM informou que Silva será mantido no conselho da Milpo e integrará o comitê de pessoas ligado ao conselho de administração da Votorantim. Segundo fontes do mercado, sua saída é fruto – entre outras questões – da política do grupo, que faz a transição quando executivos atingem a faixa dos 65 anos. Sua saída foi longa e tranquilamente negociada.
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Fonte: Valor Econômico
O contrato mais negociado no mercado futuro de minério de ferro, na China, com vencimento em janeiro de 2018, passou de 428 para 429,5 iuanes, ou US$ 65,09 a tonelada, de acordo com o câmbio.
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