Tristar inicia sondagem detalhada no projeto de ouro Castelo dos Sonhos
31 de agosto de 2016
A TriStar Gold disse que a fase de sondagem, que é parte do o estudo econômico preliminar (PEA, na sigla em inglês), no projeto de ouro Castelo de Sonhos (CDS), no Pará, deve começar em breve
A TriStar Gold disse que a fase de sondagem, que é parte do o estudo econômico preliminar (PEA, na sigla em inglês), no projeto de ouro Castelo de Sonhos (CDS), no Pará, deve começar em breve. Duas perfuratrizes foram mobilizadas e estão programadas para chegar ao campo nos próximos dias. A sondagem deve começar logo em seguida, diz a mineradora canadense em comunicado enviado ontem (30) ao mercado.
“Esse é o início de vários meses de sondagem que visam validar a série de alvos de exploração publicada em março deste ano, e que vai resultar no relatório NI 43-101 PEA (Scoping Study) em meados de 2017”, diz a mineradora em nota.
Os primeiros furos desse programa vão testar a área Esperança Sul em direção sudoeste, onde se estende por uma concessão mineral ainda não sondada. Segundo o comunicado, o trabalho de campo no início deste ano confirmou uma forte analogia entre CDS e os depósitos de ouro paleoplácer em Trakwa, o que aumentou o entendimento do tipo de depósito e da continuidade de teores.
A próxima fase de sondagem visa, de acordo com a companhia, confirmar essa nova informação bem como dados anteriores que apontam para uma expressiva mineralização ao longo do corpo mineral: uma forte anomalia geoquímica que mostra ouro no solo, a presença de ouro em amostras de trincheiras transversalmente à faixa conglomerada, a presença de grandes e contínuos garimpos de superfícies ao longo do tempo, e levantamentos aerogeofísicos.
“O trabalho em Castelo de Sonhos neste ano nos deu várias razões para acreditar que esse é um projeto que pode ser transformado em uma mina significativa. Nós sabemos que as bandas conglomeradas estão mineralizada na superfície e também em profundidade onde quer que se perfure. Os próximos furos são etapas importantes e vão, se bem-sucedidos, ampliar a extensão do corpo mineral de Esperança Sul em mais de dois quilômetros”, disse Nick Appleyard, CEO da Tristar, em nota.
A TriStar opera no Brasil por meio das subsidiárias TriStar Mineração do Brasil e Mineração Castelo dos Sonhos que têm sete direitos minerários junto ao DNPM, sendo cinco autorizações de pesquisa e dois requerimentos de pesquisa, todos em Altamira (PA). Uma análise quantitativa de riscos, divulgada em fevereiro deste ano, apontou que o CDS pode ter até 4,3 milhões de onças contidas em 84 milhões de toneladas de minério.
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