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Triunfo decide participar de leilão de ferrovia no Pará

9 de julho de 2013

Apesar de o novo modelo de concessões de ferrovia elaborado pelo governo federal ainda causar receios dentre os investidores, ao menos uma empresa já tem interesse real. A Triunfo Participações e Investimentos (TPI), espec

Apesar de o novo modelo de concessões de ferrovia elaborado pelo governo federal ainda causar receios dentre os investidores, ao menos uma empresa já tem interesse real. A Triunfo Participações e Investimentos (TPI), especializada em concessões de rodovias e energia – e integrante do consórcio que arrematou o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP) – decidiu participar do primeiro leilão no setor, com previsão de ser realizado em outubro.

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Conforme o Valor apurou, a Triunfo busca nessa primeira rodada apenas adquirir conhecimento sobre o setor e sobre o mecanismo proposto pelo governo para as ferrovias. A empresa vai entrar com pouco apetite e reservar esforços aos trechos que considera mais interessantes. Anteriormente, a Triunfo havia dito que ia estudar as concessões do setor.

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O empreendimento em questão é o que liga Açailândia (MA) a Barcarena (PA) e, por ser o primeiro a ir à licitação, é considerado um teste para a série de trechos que serão oferecidos à iniciativa privada. O leilão do governo serve para escolher o novo concessionário, que investirá na construção da ferrovia e vai receber um pagamento anual do governo por meio da estatal Valec. O edital definitivo ainda não foi publicado – a previsão mais recente do governo é que isso aconteça até 19 de agosto (um mês antes do leilão). O investimento estimado para a construção do trecho ferroviário é de R$ 3,2 bilhões, segundo cálculos do governo.

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Outra interessada na concessão, mas que ainda não é vista como real participante da disputa, é a Construtora Andrade Gutierrez, que participou das discussões públicas e solicitou, dentre outras questões, que o governo não faça o leilão pela chamada inversão de fases. Se fosse aceita, a sugestão faria o julgamento da habilitação técnica das concorrentes preceder o julgamento das propostas. A ANTT negou o pedido com a justificativa de que, com a inversão de fases, há propostas mais agressivas e mais celeridade no processo.

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Também participaram das audiências públicas outras três empresas – Ebate Construtora, Estação da Luz Participações (EDLP) e o escritório de advocacia Machado Meyer Sendacz Opice. O último pediu esclarecimentos sobre as garantias da estatal Valec para as remunerações das empresas privadas. A ANTT respondeu que a garantia existe por meio dos bens da própria Valec – que serão executados em caso de não pagamento ao concessionário.

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De acordo com o modelo do governo, outras empresas poderão – posteriormente, com a ferrovia concluída – comprar cotas de movimentação de carga nos novos trechos. A região da ferrovia entre Açailândia a Barcarena tem demanda de cargas principalmente de empresas ligadas às commodities minerais.

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A Votorantim Metais, por exemplo, tem um projeto de uma refinaria integrada de alumina e mina de bauxita no município de Rondon do Pará, com previsão de inicio de operação em 2017. Outra companhia, a Norsk Hydro, de origem norueguesa, tem plano de desenvolver uma nova fábrica de alumina, usada na produção de alumínio, em Barcarena (PA). O investimento seria feito por meio da controlada Companhia de Alumina do Pará (CAP). Votorantim e Hydro sugeriram alterações de traçado para atender suas respectivas demandas.

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Fonte: Valor Econômico

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