Universidade Federal de Goiás inicia novo curso de geologia

A Universidade Federal de Goiás (UFG) realizou na semana passada a aula inaugural dos novos cursos de Geologia e de Engenharia de Transportes, em Aparecida de Goiânia (GO). No último processo seletivo para universidades brasileiras, a UFG foi a sexta mais procurada no Sistema de Seleção Unificada (SISU).

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“A mineração corresponde a parcela significativa do PIB [Produto Interno Bruto] do Estado, o que cria uma demanda constante por profissionais”, explicou Tereza Cristina Junqueira Brod, coordenadora do curso de Geologia e professora do Instituto de Estudos Socioambientais (Iesa).

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Em 2014, Goiás foi o terceiro Estado em arrecadação de royalties de mineração, ficando atrás somente de Minas Gerais e Pará, com R$ 71 milhões. Os principais produtos explorados no estado são fosfato, níquel, bauxita e ouro.

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Teresa Brod aproveitou o discurso de boas-vindas aos alunos para falar sobre o crescimento da produção mineral no Brasil e no estado de Goiás, e concluiu dizendo que a criação dos cursos é uma grande oportunidade para todos.

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A solenidade contou a presença de representantes do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e da Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral (MME), alunos, professores, funcionários, autoridades do estado e coordenadores da UFG e da Universidade Estadual de Goiás (UEG).

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A política do governo federal na criação e expansão das universidades federais, que gerou nos últimos anos um aumento nas vagas, foi reconhecida por Luiz Fernando Magalhães, representante do CPRM. O superintendente destacou também, a importância da criação do curso de Geologia/UFG como mais uma capacitação à sociedade Goiânia em termos de núcleo de saber e tecnologia em ciências da terra.

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Aos alunos, Magalhães disse que a Geologia é importante não somente para a demanda por insumos minerais, mas na questão do uso e ocupação territorial e na gestão dos recursos hídricos.

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Em discurso, o reitor Orlando Amaral enfatizou o processo de expansão da Universidade Pública, em especial da UFG pela implantação do sistema de cotas, que tem propiciado o acesso a diferentes segmentos da nossa sociedade.

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“Em 2007, a UFG possuía 13 mil alunos de graduação e pós-graduação. Hoje temos 25 mil alunos, ou seja, a instituição dobrou de tamanho. Isso é um desafio que poucos países têm a ousadia de se colocar. Temos um projeto de expansão para dobrar o tamanho da universidade pública brasileira, e que vem beneficiando todo o Estado. Esse campus é parte desse processo de expansão”, disse Amaral. Com informações do CPRM e da UFG.

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