Utilização de sucata ferrosa pode economizar energia

11 de abril de 2014

Com os reservatórios do País em um de seus níveis mais baixos da história, o aumento da utilização da sucata ferrosa na produção de aço pode trazer importante economia de energia e &aacut

Com os reservatórios do País em um de seus níveis mais baixos da história, o aumento da utilização da sucata ferrosa na produção de aço pode trazer importante economia de energia e água ao Brasil. Segundo o Presidente do Instituto Nacional das Empresas de Sucata Ferrosa (Inesfa), Marcos Fonseca, “boa parte dos metais contidos na sucata já se encontra em forma metálica, requerendo pequena quantidade de energia para a fabricação de aço, ao contrário da produção primária, muito mais intensiva”.

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O processo de reciclagem da sucata, insumo que responde por cerca de 30% da produção de aço no Brasil, reduz o consumo de energia pelas usinas siderúrgicas em cerca de 64% em comparação ao uso de outras matérias-primas, como o minério de ferro, por exemplo, afirma Fonseca.

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As empresas são responsáveis por 47% de toda a sucata preparada no Brasil. “Cada tonelada de material reciclado poupa 1.140 kg de minério de ferro e 154 kg de carvão”, diz Fonseca. O mesmo acontece em relação à água. “A maior parte da água utilizada nas usinas para o processo de reciclagem passa por sistemas fechados de resfriamento, sendo recirculada e, consequentemente, reaproveitada”, segundo estudo do Inesfa.

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O Inesfa sugere maior participação do segmento no programa de renovação da frota nacional de veículos automotores em desuso. Atualmente, apenas 1,5% de toda a frota é reciclada no País. A entidade crê que a desoneração dos tributos incidentes na folha de pagamento influenciam diretamente na empregabilidade do setor. O Inesfa defende que as empresas tenham acesso a linhas de créditos mais baratas para aquisição de novas máquinas e equipamentos, com recursos do BNDES, e que sejam desenvolvidas políticas públicas que auxiliem o desenvolvimento da atividade do comércio atacadista de sucata, como depreciações aceleradas de equipamentos, isenções de tributos etc.

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Fonte: Brasil Mineral