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Vale anuncia que vai rever projetos após queda de demanda de minério

26 de julho de 2012

rnDiante de um novo cenário de preços mais baixos para o minério de ferro e recuo da demanda global, a Vale decidiu rever todos os seus projetos para priorizar investimentos.rnUm dia depois de anunciar queda de 48,3% no lucro do

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Diante de um novo cenário de preços mais baixos para o minério de ferro e recuo da demanda global, a Vale decidiu rever todos os seus projetos para priorizar investimentos.

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Um dia depois de anunciar queda de 48,3% no lucro do segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, para R$ 5,3 bilhões –ante expectativa média de R$ 7 bilhões do mercado– o presidente da mineradora, Murilo Ferreira, admitiu que será necessário rever o conjunto de investimentos previstos pela companhia.

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“Queremos ter maior disciplina na alocação de capital, comprometimento com o retorno aos acionistas, fazer projetos que deem maior retorno”, disse o presidente da Vale, Murilo Ferreira, em teleconferência com analistas esta manhã.

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“Uma série de projetos que poderiam estar contribuindo para geração de caixa tiveram problemas no seu início e impacta a performance [da empresa], alguns investimentos foram feitos e não estão trazendo o retorno esperado”, afirmou.

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O novo plano de investimento da companhia será apresentado até o final do ano, informou, sem precisar uma data.

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Ferreira destacou como prioridade projetos em minério de ferro como o de Serra Sul (S11D), no Pará, um dos maiores investimentos da Vale, de US$ 8 bilhões, para aumentar a produção de Carajás em 90 milhões de toneladas.

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Outros projetos que com certeza serão mantidos, segundo Ferreira, é a produção de carvão em Moçambique, na África, e o desenvolvimento do segmento de fertilizantes.

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“Minério de ferro e fertilizantes tem uma prioridade muito grande e tem que entregar resultados que foram deixados de lado no passado”, disse Ferreira.

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O executivo assumiu a Vale há um ano no lugar de Roger Agnelli, que conduziu a Vale por 10 anos.

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Ferreira lembrou que a produção de minério de ferro da empresa está praticamente estável desde 2007 e observou que alguns projetos que eram para estar entrando em operação este ano tiveram problemas e prejudicaram o desempenho da companhia.

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Projetos de níquel em Nova Caledônia e no Brasil (Onça Puma) não demonstraram o resultado esperado, segundo o executivo.

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“MENOS ESFUZIANTE”

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O presidente disse ainda a analistas que diante da nova realidade mundial os dividendos pagos pela empresa não serão tão altos como os do ano passado.

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“Nós sabemos que estamos trabalhando com cenário adverso de preços, e certamente isso traça um cenário menos esfuziante em relação a dividendos extraordinários que alguns poderiam esperar para este ano”, disse Ferreira.

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Apesar da queda do valor do minério de ferro no mercado internacional, para abaixo de US$ 120 a toneladas, Ferreira aposta que a faixa de preço continuará dentro do previsto pela empresa no início do ano, entre US$ 120 e US$ 150, e poderá inclusive superar o teto.

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As ações da companhia aprofundaram a queda da abertura após a teleconferência, cedendo 2,08% enquanto o Ibovespa subia 0,91%.

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As ações da Bradespar, cujos ativos são compostos principalmente por ações da Vale caiam 2,79% no mesmo horário.

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Fonte: Folha de S. Paulo

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