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Mineradora informa que a perda nos embarques por Ponta da Madeira por causa de acidente na ponte sobre o Rio Mearim ainda é considerada pequena.
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A Vale deixou de embarcar, até ontem, para o mercado exterior 300 mil toneladas de minério de ferro em decorrência da paralisação nas operações da Estrada de Ferro de Carajás (EFC). Os trens de carga e passageiros deixaram de circular desde a noite de sexta-feira, quando uma estrutura metálica em construção na ponte sobre o Rio Mearim desabou. A linha liga a mina de Carajás, no Pará, ao porto de Ponta da Madeira, no Maranhão, por onde a Vale exporta minério de ferro.
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Por enquanto, a empresa está utilizando o minério estocado para garantir a continuação de embarques no Terminal Marítimo de Ponta da Madeira (TPPM). Segundo a Vale, a perda no volume de embarque de minério de ferro, por conta do acidente, ainda é considerada pequena e deve ser compensada por um melhor desempenho de embarques em Tubarão (ES), Ilha de Guaíba (RJ) e Itaguaí (RJ).
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No ano passado, foram transportados 111,8 milhões de toneladas de produtos pela ferrovia, dos quais, 106,8 milhões de toneladas de minério de ferro. O restante, o equivalente a 5 milhões de toneladas, correspondeu a cargas gerais.
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Porto – A suspensão nas operações da ferrovia também impacta na movimentação de cargas no porto de Ponta da Madeira, incluindo as operações realizadas no berço 105, operado pela Vale no Porto do Itaqui, causando prejuízos à Vale, uma vez que as exportações de minério de ferro para o mercado internacional também ficam comprometidas.
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Em 2011, do total de 106,8 milhões de toneladas de cargas embarcadas para o exterior pelo TPPM, 100,4 milhões de toneladas corresponderam ao transporte de minério de ferro, principal produto da Vale.
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A paralisação nas operações da Ferrovia Carajás também prejudicou o transporte de passageiros, que utilizam o trem da Vale para se deslocar entre municípios maranhenses cortados pela ferrovia ou para ir a cidades do Pará, que tem como ponto final o município de Parauapebas.
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Por meio de nota, a Vale garantiu que todos os passageiros que adquiriram bilhetes de viagem terão o dinheiro devolvido ou as viagens remarcadas. Também informou que tomou todas as providências para a restauração do tráfego ferroviário e estima que a situação será normalizada hoje.
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Quanto aos sete dos 15 trabalhadores que na hora do acidente estavam realizando obras na estrutura metálica e ficaram feridos, a Vale disse que foram socorridos por uma equipe médica de plantão no local e levados para um hospital de Vitória de Mearim e já receberam alta.
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Tráfego na EFC pode ser retomado hoje.
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Está previsto que o tráfego ferroviário na Estrada de Ferro Carajás volte à normalidade hoje. No entanto, no fim da tarde de ontem fontes da própria Vale informaram que as operações tendem a ficar suspensas por tempo indeterminado.
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A passagem de trens pela ferrovia está suspensa desde a noite de sexta-feira, dia 16, quando parte da estrutura metálica da ponte cedeu, provocando a suspensão das operações da Vale desde então.
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A Assessoria de Imprensa da Vale informou ainda que as causas do acidente ainda estão sendo avaliadas pelos engenheiros e técnicos da empresa que estavam trabalhando na ponte no momento do acidente. O laudo técnico com o resultado de todas essas análises ainda não tem um prazo para ser divulgado.
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Sobre o acidente – O acidente ocorreu por volta das 20h40 da sexta-feira, dia 16, no Km 142 da Estrada de Ferro Carajás, no município de Vitória do Mearim, distante 180 quilômetros de São Luís. No momento do ocorrido, 15 empregados da empresa contratada responsável pela obra trabalhavam na ponte, no entanto, apenas sete tiveram ferimentos. Imediatamente os acidentados foram socorridos pela ambulância do próprio canteiro da obra e encaminhados para o hospital da cidade, tendo recebido alta médica logo em seguida.
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Por causa do acidente, o trem de passageiros, que partiria às 8h de sábado da Estação de São Luís, em direção à cidade de Parauapebas, no Pará, teve sua viagem cancelada. Mil e duzentas pessoas deixaram de viajar em virtude do acidente.
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Saiba mais
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– A Vale produziu o volume recorde de 109,8 milhões de toneladas em Carajás no ano passado, o que corresponde a aproximadamente 34% de sua produção total.
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– A Vale também embarca manganês, cobre, combustível e carvão ao longo da linha de 892 quilômetros, que utiliza o maior trem do mundo, composto por quatro locomotivas e 330 vagões.
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– A EFC também opera um trem de passageiros, que transporta cerca de 1,3 mil pessoas diariamente.
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Fonte: O Estado do Maranhão
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