O Centro de Desenvolvimento Mineral (CDM), da Vale, desenvolveu uma pesquisa sobre o uso industrial da biolixiviação, técnica que utiliza bactérias para estimular a extração de cobre, contido em minéri
O Centro de Desenvolvimento Mineral (CDM), da Vale, desenvolveu uma pesquisa sobre o uso industrial da biolixiviação, técnica que utiliza bactérias para estimular a extração de cobre, contido em minérios hoje não processados na usina de beneficiamento da mina do Sossego, em Canaã dos Carajás (PA). As informações são de nota publicada pela mineradora.
rn
Chamados de minérios oxidados, eles estão próximos à superfície do corpo mineral e, desde a abertura da mina do Sossego, vêm sendo estocados, pois atualmente a tecnologia existente é economicamente inviável para a exploração comercial, apesar do teor de cobre no minério.
rn
Segundo o engenheiro Felipe Hilário, coordenador do projeto, para processar esses minérios oxidados através do modelo convencional, seria preciso construir uma planta de ácido sulfúrico, que representaria cerca de 30% do capital do investimento. “A escala desse projeto não suportaria o investimento da construção de uma fábrica de ácido sulfúrico, que é o principal insumo para a produção do metal”, explicou ele.
rn
Em contato com os minérios oxidados, o ácido sulfúrico reage e solubiliza o cobre de seus minerais associados, como a pseudomalaquita ou filossilicatos. De acordo com a Vale, a solução encontrada para evitar o alto custo de se construir uma planta de ácido sulfúrico foi o uso dos microrganismos naturalmente presentes no depósito de onde é extraído o minério de cobre.
rn
Amostras de bactérias retiradas da mina do Sossego são cultivadas e adaptadas às necessidades do processo em incubadoras nos laboratórios do CDM a uma temperatura entre 25ºC e 40ºC.
rn
Os pesquisadores observaram que, em uma solução contendo enxofre, água e minério, essas bactérias conseguiram produzir o ácido sulfúrico, necessário para liberar o cobre presente nos minerais oxidados.
rn
“A ideia é misturar o enxofre junto ao minério e colocar esses microrganismos para realizar a produção do ácido sulfúrico no processo industrial na medida certa da reação que solubiliza o cobre. Em outras palavras, o que estamos fazendo é repetir um fenômeno que acontece na natureza, mas agora, com foco em aplicação industrial”, afirmou Hilário.
rn
Já foram feitos testes com bactérias em colunas de lixiviação de um metro de altura, que indicam ser viável a extração do cobre por biolixiviação, assim como foi obtido no processamento puramente químico. Os pesquisadores avaliaram as principais variáveis do processo, incluindo a granulometria do enxofre usado para garantir uma boa associação com o minério.
rn
A Vale informou que, neste ano, serão feitos ensaios em colunas de lixiviação de seis metros, altura equivalente à da pilha industrial, para obtenção dos parâmetros de engenharia. A intenção é a avaliação da viabilidade econômica da tecnologia. As informações são da Vale.
rn
Clique aqui e acesse a matéria na íntegra.
rn
rn
Fonte: Notícias de Mineração Brasil
Esta é uma oportunidade para estudantes, acadêmicos e profissionais relacionados à mineração mostrarem seus conhecimentos para a indústria da mineração:…
LEIA MAISA Gerdau foi selecionada para compor a carteira do Índice Carbono Eficiente (ICO2), da B3. O ICO2 reúne empresas do…
LEIA MAISO Diretor de Relações Institucionais do IBRAM – Mineração do Brasil, Rinaldo Mancin, e a gerente de Pesquisa e Desenvolvimento do…
LEIA MAIS