Vale estende operação de níquel na Indonésia

20 de outubro de 2014

A mineradora brasileira assinou aditivo de contrato para ampliar o período de exploração na Indonésia até 2045 por dois períodos consecutivos de 10 anos, através de sua subsidiária PTVIrnA Vale

A mineradora brasileira assinou aditivo de contrato para ampliar o período de exploração na Indonésia até 2045 por dois períodos consecutivos de 10 anos, através de sua subsidiária PTVI

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A Vale assinou aditivo de contrato para estender o período de exploração de níquel na Indonésia até 2045 por dois períodos consecutivos de 10 anos através de sua subsidiária PT Vale Indonésia (PTVI).

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Para ter direito à extensão do período de exploração, a mineradora brasileira precisou negociar 20% das ações da subsidiária PTVI na Bolsa de Valores da Indonésia, além de outros 20% já vendidos anteriormente. Isso porque o governo daquele país exige que 40% das ações da unidade da companhia sejam negociados localmente.

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“Esse requerimento está alinhado com a exigência do governo da Indonésia”, informou a mineradora em comunicado enviado ao mercado, na última sexta-feira (17).

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De acordo com o documento divulgado, o contrato com o governo daquele país entrou em vigor em 1996 e acabaria em 2025.

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Termos do contrato

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Sujeito à aprovação local, o aditivo prevê uma redução imediata do tamanho atual da área concedida de 190.510 hectares – que inclui as áreas de proteção ambiental – para 118.435 hectares, “preservando as áreas de mineração mais relevantes”, segundo comunicado da Vale.

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No vencimento do contrato em 28 de dezembro de 2025, a PTVI manterá 25 mil hectares como zonas mineralizadas que propõe explorar. As áreas não designadas como tal, após este período, podem ser utilizadas para operações ou outros fins.

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“Isso representa uma renegociação do espaço territorial da concessão, o qual será suficiente para suportar os investimentos e planos de crescimento de longo prazo da PTVI ao longo do prazo do aditivo”, esclareceu aos investidores a mineradora brasileira.

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Royalties

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O aditivo prevê ainda um royalty progressivo de 2%, podendo alcançar 3% dependendo do preço do níquel, com o objetivo de refletir a realidade econômica do mercado. “O aditivo é consistente com o objetivo da Vale de gerar valor no longo prazo para os seus acionistas e contribuir com o desenvolvimento da Indonésia. Esse aditivo também estabelece a base para a otimização do fluxograma global do negócio de metais básicos da Vale”, completa a companhia.

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A mineradora brasileira informou que a PTVI tem mais de cinco anos para executar essa transação. “A Vale manterá seu direito de offtake de 80% sobre a produção da PTVI”.

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Fonte: Diário Comércio Indústria e Serviços