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Vale inicia nova etapa da oitava usina de pelotização do Complexo de Tubarão

18 de agosto de 2014

Vale deu início a uma nova etapa na operação de sua oitava usina de pelotização no Complexo de Tubarão, em Vitória (ES). Após alguns meses operando em fase de testes, a Usina 8 entrou em ramp up

Vale deu início a uma nova etapa na operação de sua oitava usina de pelotização no Complexo de Tubarão, em Vitória (ES). Após alguns meses operando em fase de testes, a Usina 8 entrou em ramp up, fase de evolução gradativa da produção. Com capacidade para produzir 7 milhões de toneladas de pelotas por ano, a usina vai aumentar em 24% a capacidade de produção do complexo, que vai passar para 36,2 milhões de toneladas de pelotas por ano. Este mês a usina recebeu a licença de operação, emitida pelo Instituto Estadual do Meio Ambiente.

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Investimento de mais de US$ 1,3 bilhão, a Usina 8 é a maior do Complexo de Tubarão e um dos maiores investimentos privados do Espírito Santo. Sua instalação gerou negócios de US$ 566,6 milhões com empresas do Estado, que responderam por 60% de todos os contratos assinados durante a obra.

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O projeto da usina empregou diretamente mais de 12.200 pessoas durante sua implantação. Nove entre cada 10 dos postos de trabalho gerados pelo projeto foram ocupados por moradores do Espírito Santo. Cerca de 300 empregados próprios atuam na operação da usina, que também gera outras 30 vagas permanentes para empregados de empresas terceirizadas. Por se tratar de mão de obra técnica, que requer qualificação, as contratações próprias foram realizadas há mais de um ano. Além de contratar profissionais experientes do Estado, a Vale também investiu na capacitação dos mais jovens, através de parceria com o Senai que incluiu formação teórica e técnica, além de treinamento nas demais usinas já em funcionamento.

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Com sistemas automatizados que garantem eficiência na produção, segurança aos operadores e cuidado com o meio ambiente, a Usina 8 entra em operação como uma das mais modernas plantas de pelotização do mundo.

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A Vale agregou ao projeto uma tecnologia considerada inédita na indústria da mineração para atuar no controle de qualidade das pelotas produzidas pela nova planta. Trata-se da célula flexível de amostragem, que compreende um braço robótico e um sistema de automação que substituem a tradicional torre de amostragem e testes, estrutura que faz parte das demais usinas do Complexo de Tubarão. Essa é a primeira vez que a robótica é aplicada ao processo de pelotização.

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A tecnologia consiste basicamente em manusear as amostras de pelotas e encaminhá-las, de forma automatizada, para a etapa de testes. Aquelas que atenderem aos padrões de qualidade inerentes ao processo de pelotização retornam à linha de produção. As que apresentarem quaisquer anomalias, por sua vez, são descartadas. Além de demandar uma estrutura mais enxuta que a exigida pelo sistema de amostragem anterior, a tecnologia garante mais segurança à operação e apresenta, ainda, grande flexibilidade na realização dos testes de qualidade.

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A automação foi aplicada também no reaproveitamento do minério utilizado no processo de pelotização da Usina 8, ação que é executada nas chamadas bacias de decantação. Na nova planta, essa estrutura conta com um pórtico, semelhante a uma ponte rolante, que se movimenta por toda a sua extensão, retirando o minério acumulado em sua base. Com isso, em vez de ser feita manualmente, a retirada do insumo ocorrerá de forma contínua, o que evita o acúmulo de material no fundo da bacia e elimina a necessidade de interromper a produção da usina especificamente para efetuar essa ação.

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Meio ambiente

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A Usina 8 e seu pátio de estocagem de pelotas foram projetados com os mais avançados controles ambientais, testados e aprovados em diversos países e já  implantados nos últimos anos no Complexo de Tubarão. Trata-se de precipitadores eletrostáticos, supressores de pó, barreiras de vento (wind fences), enclausuramento de casas de transferências de correias e sistemas que permitem o reuso de água, que garantem a eficácia da gestão ambiental das operações da Vale em Tubarão.

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Além disso, o forno da usina está preparado para operar 100% com gás natural e apresenta uma eficiência energética 15% superior às plantas tradicionais.

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Fonte: Vale

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