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Vale mantém altas as apostas em P&D apesar do seu orçamento apertado

22 de maio de 2013

S11D, em Carajás, é amostra do que será a mineração do futuro. ITV desenvolve muito maisrnSituada no Complexo de Carajás, a mina S11D — que produzirá 90 milhões de toneladas métrica

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S11D, em Carajás, é amostra do que será a mineração do futuro. ITV desenvolve muito mais

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Situada no Complexo de Carajás, a mina S11D — que produzirá 90 milhões de toneladas métricas de minério de ferro por ano quando atingir sua capacidade plena em 2015 —, é amostra da alta aposta feita pela Vale em Pesquisa & Desenvolvimento. Trata-se do maior e mais inovador projeto da história da mineradora, que embora tenha reduzido os investimentos totais este ano, mantém acima da média global o percentual destinado à P&D. “Isso é fantástico”, avalia o analista Hugo Tadeu, professor da Fundação Dom Cabra.

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Com exceção deste ano, em que aplicou 6,7% dos US$ 16,3 bilhões previstos, ou US$ 1,1 bilhão em P&D, em média, a Vale tem destinado 10% dos recursos para a área. “Tradicionalmente a média mundial é de 5% e a nacional, 3%”, afirma. “Isso significa que a Vale está olhando de forma inovadora para a produção e tende a ser uma empresa mais eficiente lá na frente”.

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No caso do S11D, a primeira inovação está na montagem das estruturas metálicas que vão compor a usina de beneficiamento, feita em módulos, O conceito foi adaptado da indústria de petróleo e gás, que o utiliza na construção de plataformas marítimas. A segunda inovação é o beneficiamento a partir da umidade natural do minério de ferro extraído da própria mina, o que permitirá reduzir em 93% o consumo de água. A economia representa o equivalente ao abastecimento de uma cidade de 400 mil habitantes. Por fim, haverá uma mina operando por meio do sistema truckless, que substituirá os caminhões fora de estrada, veículos de quase 250 toneladas comuns na mineração, por correias de borracha móveis. Com a solução, a Vale vai reduzir em 77% o consumo de diesel e as emissões vão cair de 146,3 mil para 33,7 mil toneladas por ano de C02. O corte equivale à emissão de 75 mil carros populares.

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De acordo com o diretor – presidente do Instituto Tecnológico da Vale (ITV), Luiz Mello, está na tecnologia a alavanca para o futuro. “Os recursos naturais estão cada vez mais escassos e demandam uma intensidade tecnológica para aproveitamento econômico que exigem inovação em diversas frentes da cadeia”, diz Mello. E foi pensando nisso que a Vale criou o IT com objetivo de buscar novas soluções para expandir os conhecimentos tecnológicos e gerar mudanças fundamentais nas estruturas de negócios e de processos, respeitando o meio ambiente e às comunidades. “O ITV opera a partir da integração de três eixos: pesquisa, ensino e empreendedorismo”.

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Fonte: Brasil Econômico

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