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O diretor executivo de ferrosos e estratégia da Vale, José Carlos Martins, afirmou que os preços do minério de ferro vendido pela mineradora passam por um “período de transição”. Ele lembrou que a empresa passou do sistema de benchmark para os contratos com base trimestral e, no fim do ano passado, com a forte queda no spot, a companhia teve que se adaptar à demanda chinesa, com vendas na cotação mensal e até mesmo diária em alguns casos.
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No primeiro trimestre, as variações no preço do minério causaram uma perda de US$ 733 milhões em relação ao quarto trimestre do ano passado no balanço da companhia.
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“Temos parcela crescente das vendas a preços do dia, que não necessariamente acompanham a referência do Platts”, disse Martins em teleconferência com analistas, referindo-se ao principal índice de cotação dos preços spot do minério de ferro.
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“Uma vez completada a transição e com a oscilação do preço do minério reduzindo, a tendência dos preços [de venda da Vale] é se comportarem mais próximo da média do mercado”, acrescentou.
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Segundo ele, os preços com base em sistemas que consideram ainda os valores do quarto trimestre, apresentam patamares mais baixos. Mas Martins ressaltou que há também influências positivas no atual mix de preços da companhia. Atualmente, cerca de 40% das vendas de minério de ferro são feitas com base SIF, com a entrega da carga diretamente para o cliente, o que embute também o preço do frete no valor cobrado pela mineradora.
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Martins explicou ainda que há uma parte dessas vendas SIF que “se transformam” em FOB – quando a carga é entregue no porto e o cliente se responsabiliza pelo frete – já que a mineradora dá descontos para clientes que têm contratos de frete de longo prazo. Segundo o executivo, há uma diferença de US$ 8, de US$ 20 para US$ 28 por tonelada, entre os fretes de longo prazo e os contratados caso a caso.
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Além disso, os preços cobrados também sofrem a influência do combustível dos navios – bunker oil, no jargão do setor. “Em um frete de US$ 28 [por tonelada] o bunker é US$ 14. Estamos tendo que corrigir esses fretes também pelo bunker”, afirmou Martins. “Há uma série de fatores puxando para baixo e para cima, mas a transição [dos sistemas de preços do minério] é hoje o principal impacto nos preços”, destacou.
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Fonte: Valor Econômico
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