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Vale premia ações realizadas por empregados voluntários que beneficiaram mais de 40 mil pessoas

2 de agosto de 2017

Em sua nona edição, Prêmio Voluntários Vale reconhece iniciativas em quatro estados

Uma escola de informática que existe há 15 anos, na qual voluntários promovem a inclusão digital ao capacitar alunos da comunidade enquanto fomentam a prática da cidadania, conscientizando-os sobre valores humanitários – esse foi o projeto vencedor na nona edição do Prêmio Voluntários Vale. Ao todo foram reconhecidas dez ações em quatro estados: Pará, Minas Gerais, Maranhão e Rio de Janeiro.
 
O objetivo do prêmio, organizado anualmente pelo Programa Voluntários Vale, é estimular o desenvolvimento local e o crescimento pessoal do empregado, proporcionando benefícios para ele e para a comunidade. Em 2016, foram realizadas mais de 200 ações, que beneficiaram cerca de 40 mil pessoas. A Vale distribui um total de 15 mil reais em dinheiro aos cinco primeiros colocados para incentivá-los a seguirem com seus projetos.
 
Um grupo de voluntários de Itabira (MG) é o responsável pelo Projeto Escola de Informática e Cidadania, que ficou em primeiro lugar. Eles oferecem à comunidade de forma gratuita cursos de informática com duração de seis meses. O projeto é desenvolvido na sede do Serviço de Obras Sociais (SOS) da cidade e em 15 anos já formou 1.150 alunos. Os voluntários Vale também atuam em campanhas de arrecadação de cestas básicas e brinquedos promovidas pelo SOS.
 
“É uma satisfação muito grande saber que o trabalho que realizamos foi premiado. Doamos nosso tempo, mas as pessoas sabem que essa doação valeu a pena porque houve reconhecimento”, explica o operador de equipamentos de mina Adilson Miguel, que é líder do grupo Voluntários de Itabira em Ação e presidente do SOS.
 
Na categoria Voto Popular, o projeto escolhido pelos empregados foi o Terra Adorada, do Comitê de Portos Sul, operação da Vale nos municípios de Itaguaí e Mangaratiba (RJ). Um total de 28 voluntários deram aulas a 20 alunos de duas escolas públicas de Itaguaí sobre temas socioambientais e ao final do curso os próprios alunos apresentaram um seminário com trabalhos sobre o tema.
 
Houve também uma menção honrosa ao projeto Fazendo Acontecer, desenvolvido por empregados de Moçambique. A ação construiu uma infraestrutura mais apropriada para a escola de Nachiropa, em Nacala-Velha, onde a Vale opera um terminal portuário, levando melhores condições às crianças e professores.
 
O Prêmio Voluntários Vale foi criado em 2009 para incentivar as ações dos Voluntários Vale. Já foram distribuídos nesse período 260 mil reais em prêmios.
 
O Programa Voluntários Vale
O programa foi criado em 2004 para reconhecer e apoiar iniciativas que desenvolvem ações voluntárias. É uma forma de colocar os valores da Vale em prática, promovendo o desenvolvimento dos participantes e impactando positivamente as comunidades beneficiadas. Em 2016 foram realizadas ações em nove estados do Brasil e em mais três países onde a Vale tem operações: Omã, Malásia e Moçambique.
 
“O trabalho voluntário é transformador e ao incentivar a prática do voluntariado estamos reforçando a vivência dos valores e promovendo o desenvolvimento e engajamento dos empregados “, explica Renata Mazoco, gerente de Engajamento, Cultura e Atração de Talentos da Vale.
O empregado Carlos José de Brito conversa com a aluna Regina Maria de Souza. Crédito: Edson Junior/ Vale
Conheça os dez finalistas do prêmio na categoria técnica:
 
1º lugar – Itabira (MG) – Escola de Informática e Cidadania/SOS
 
600 beneficiados em 2016
 
O projeto tem o objetivo de promover a inclusão digital por meio de aulas de informática e fomentar a prática da cidadania pelos alunos e pela comunidade conscientizando-os sobre valores humanitários. Os voluntários, além de lecionarem no curso básico de informática e cidadania, visando capacitação e preparação para o mercado de trabalho, apoiaram a Instituição Serviço de Obras Sociais (SOS) de Itabira nas campanhas de arrecadações de recursos.
 
2º lugar – São Luís (MA) – Hortas que Valem
 
64 beneficiados
 
Projeto concebido para implantar, gerir e escoar hortaliças produzidas por famílias. A atuação dos voluntários se deu na concepção da horta, na sua implantação, no cultivo das hortaliças, na prestação de assessoria técnica e até no monitoramento das vendas dos produtos nas feiras semanais, resultando no incremento da renda da associação em 20%. Foram capacitadas 35 pessoas em agroecologia e técnicas de cultivo.
 
3º lugar – Nova Era (MG) – A Cada Criança que Nasce, uma Árvore
 
400 beneficiados
 
Os voluntários organizaram mutirões de limpeza e melhoria paisagística em locais degradados e em praças públicas do bairro Santa Marta, em Nova Era. Como incentivo para que as gerações futuras cuidem do meio ambiente, os voluntários plantam uma árvore a cada criança que nasce na comunidade. Essa árvore recebe uma etiqueta de identificação com o nome e dia de nascimento da criança correspondente. Com isto, os pais se engajam no cuidado da árvore de seus filhos.
 
4º lugar – Ourilândia do Norte (PA) – Maio Amarelo, Trânsito Seguro
 
Em função do alto índice de acidentes na cidade, foram realizadas ações em três escolas municipais para colocar em pauta o tema da segurança no trânsito. Os voluntários discutiram o assunto em palestras e enquetes teatrais com o objetivo de mobilizar e conscientizar os alunos. Aqueles que apresentaram os melhores trabalhos sobre o tema receberam capacetes infantis, doados pelos empregados da Vale.
 
5º lugar – São Luís (MA) – Vale Recomeçar
 
40 beneficiados
 
A empregada Iara Gomes Silva prestou consultoria e organizou treinamentos com a equipe da associação Desafio Jovem do Maranhão (Djoma), que atende usuários de drogas, com o objetivo de resgatar a credibilidade da entidade. Com a experiência adquirida na Vale, ela ajudou a reestruturar a Djoma com ações como a construção de sua missão, visão e valores; a revisão do estatuto para poderem receber recursos públicos; visitas a instituições para firmar parcerias, elaboração de projeto para reforma da unidade, etc.
 
6º lugar – Ourilândia do Norte (PA) – Expedição Xingu
 
300 beneficiados
 
Preocupados com o desmatamento na região onde vivem, os voluntários realizaram campanha de conscientização ambiental, que incluiu um passeio ciclístico e a plantação de mil mudas de árvores nativas do sudeste do Pará, que foram cultivadas no viveiro da Vale e doadas pela empresa. O objetivo foi ajudar na recuperação da mata ciliar do Rio Fresco, afluente do Rio Xingu. Algumas espécies também foram doadas a ribeirinhos.
 
7º lugar – Itaguaí (RJ) – Terra Adorada
 
20 beneficiados
 
Os alunos de duas escolas públicas da cidade tiveram aulas a sobre temas socioambientais, como contaminação dos solos, gestão de resíduos e limpeza de rios e praias. Ao final do curso os próprios alunos apresentaram um seminário com trabalhos sobre o tema. Eles também reciclaram materiais e com a venda desses produtos financiaram um passeio. O projeto foi vencedor na categoria Voto Popular.
 
8º lugar – Carajás (PA) – Vale Aprender Inglês
 
30 beneficiados
 
Foram lecionadas aulas de inglês para crianças do ensino público, de 12 a 14 anos, do município de Parauapebas. O projeto teve objetivo de deixar um legado positivo na comunidade local e incluiu lições de respeito à voz do outro e ética na sala de aula. Os voluntários conseguiram ainda a doação de 30 livros da Editora Oxford University Press e de 30 cadernos, além de lápis e borrachas.
 
9º lugar – Itabira (MG) – Imantados
 
O projeto tem o objetivo de apoiar a Associação dos Pais e Amigos de Excepcionais (Apae) de Itabira na arrecadação de fundos. Empregados da Apae e os voluntários Vale fizeram a segregação de mantas imantadas produzidas pela empresa Fermag para posterior reutilização. Quanto mais mantas eram limpas, mais recursos eram doados pela Fermag à Apae. Para se ter uma ideia em somente um mutirão foram limpas mais de 1 tonelada de mantas.
 
10º lugar – Carajás (PA) – Tigres de Cristo
 
Os voluntários dão aulas de futebol para crianças de 8 a 14 anos no clube Doce Norte, em Carajás. Para participar, as crianças precisam ter desempenho 10% acima da média na escola e bom comportamento em casa. Os responsáveis pretendem no futuro levar o projeto para o município de Parauapebas, incluir meninas nas aulas de futebol e ampliar as opções de modalidades esportivas.
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