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SÃO PAULO – Depois da forte valorização das ações do setor siderúrgico neste mês, o Goldman Sachs optou por voltar seus olhos para as mineradoras, com destaque para a Vale (VALE3; VALE5) – sua preferida na América Latina -, contudo, o cenário não foi o mesmo para as ações da MMX (MMXM3), que seguem com recomendação de venda.
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Nos últimos três meses, as ações das siderúrgicas registraram um desempenho 28% superior aos papéis da Vale, sustentadas por uma forte projeção para a economia brasileira, além das recentes medidas do governo para melhorar a perspectiva para o setor siderúrgico no País, e que poderia reduzir o custo de produção, escreveram em relatório os analistas Marcelo Aguiar e Diogo Miura.
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“O enfraquecimento do preço do minério de ferro no curto prazo e a volatilidade têm sido barreiras para o desempenho das ações da Vale, mas nós acreditamos que os papéis devem criar oportunidades para os investidores nos próximos três a quatro meses, frente a expectativa de uma forte performance da economia chinesa no segundo trimestre de 2013”, comentaram os analistas.
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Aguiar e Miura ressaltam que o plano estratégico da Vale, a ser publicado em dezembro, deve trazer mais disciplina de capital, o que ajudaria nos resultados da empresa. Além disso, há a forte demanda de aço na China, impulsionada por maior atividade no setor de construção.
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Apesar da visão positiva, o Goldman cortou o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) em 6%, mas manteve a recomendação para os ADRs (American Depositary Receipts) da companhia em compra, e o preço-alvo para VALE.P – relacionados às ações preferenciais listadas no Brasil – foi elevado, de US$ 20,00 para US$ 22,60.
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Recomendação para MMX é venda
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O panorama, contudo, não é o mesmo para a MMX, com os analistas reforçando a recomendação de venda dos ativos da empresa, diante da volatilidade no preço da commodity, embora estimem que o minério de ferro vai se recuperar gradualmente ao longo do ano, cotado entre US$ 100 e US$ 120 até dezembro de 2012.
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Já o preço-alvo das ações da mineradora foi revisado para cima, de R$ 4,40 para R$ 4,70 – o que implica um potencial de desvalorização de 11,49% em relação ao fechamento do pregão da última segunda-feira (24).
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Fonte: MSN
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